As escolas da rede estadual do Espírito Santo ganharam um novo reforço na construção de ambientes mais seguros e acolhedores: a Revista Diálogos, lançada pela Secretaria da Educação (Sedu).
A publicação é voltada a gestores, professores, estudantes, famílias e demais profissionais da educação e propõe reflexões, conversas e ações sobre os desafios da violência no ambiente escolar.
A revista faz parte do Programa Educar para a Paz, criado em 2024, e reúne conteúdos diversos: histórias reais vividas por escolas, entrevistas, artigos, notícias e sugestões de práticas que promovem a convivência pacífica.
A ideia é estimular o compartilhamento de experiências que contribuam para o bem-estar de todos na escola.
Organizada em dez seções temáticas, a publicação traz espaços como “Histórias que Inspiram” e “Quebrando Silêncios”, além de áreas dedicadas à escuta ativa de professores e um repositório com boas práticas.
Na apresentação da revista, o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, reforça a importância da participação coletiva:
“A construção de uma cultura de paz exige o envolvimento de todos. Que possamos, juntos, formar uma sociedade mais justa e humana, a partir das nossas escolas.”
A gerente de Currículo da Educação Básica, Aleide Cristina de Camargo, lembra que qualquer escola pode contribuir com as próximas edições, enviando relatos e experiências pelo e-mail informado na publicação.
“Mais do que uma revista, a Diálogos é uma ferramenta de mobilização. Um convite para que cada escola seja protagonista na construção de um ambiente baseado no respeito, na escuta e na paz”, completa Aleide.
Para acessar a revista e saber como participar, clique aqui
Ataque em escolas capixabas
A revista pode ser importante ferramenta para ajudar no combate à violência nas escolas. De 2002 a 2023, o ES foi o terceiro estado com mais vítimas em ataques escolares no País (totalizando 17 vítimas).
Vale relembrar o ataque a tiros às escola Estadual Primo Bitti e Centro Educacional Praia de Coqueiral, em Aracruz, que aconteceu no dia 25 de novembro de 2022.
O ataque foi feito por um ex-aluno de 16 anos e deixou 11 vítimas, quatro fatais: uma aluna de 12 anos e três professoras.
Outro ataque aconteceu na escola EMEF Éber Louzada Zippinotti, bairro Jardim da Penha, praticado por um ex-aluno de 18 anos.
Não houve vítimas fatais, mas três pessoas, entre alunos e professores, ficaram feridas. Elas foram atacadas por arco e flecha, bombas caseiras e facas.
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