Controle Mental
Pergunta: O que o atentado contra o presidente Kennedy e a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump têm em comum? Resposta: Assassinos que, embora tenham premeditado suas ações, eram pessoas aparentemente ingênuas. Agiram como se estivessem hipnotizadas, mentalmente controladas…
Projeto MK-Ultra
Foi, ou ainda é, um programa secreto de controle mental da CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA), iniciado oficialmente em 1953, durante a Guerra Fria, sob a supervisão do diretor Allen Dulles. O programa se estendeu (ou ainda se estende…) até meados da década de 60.
O objetivo do projeto era o controle mental de pessoas comuns ou não, que poderiam ser utilizadas em interrogatórios, assassinatos e operações de espionagem. O objetivo? Além de criar um assassino perfeito e acima de qualquer suspeita, criar um bode expiatório para encobrir as ações sujas do governo. Para isso, foram realizados experimentos com drogas alucinógenas, como o LSD, hipnose, terapia de eletrochoque, técnicas de privação de sono… entre outros.
E entre as várias especulações sobre o financiamento desse projeto, existe uma teoria sobre a participação da família Rothschild, que para muitos conspiracionistas são os verdadeiros donos do mundo.
As Cobaias e o LSD
Muitos dos testes realizados no Projeto MK-Ultra envolveram cidadãos americanos e canadenses, bem como pacientes psiquiátricos, prisioneiros e até mesmo funcionários da própria CIA. O objetivo era estudar como a mente humana poderia ser manipulada e influenciada, avaliando se seria possível programar um indivíduo para cometer crimes, suicídio ou até mesmo para responder a interrogatórios. Além disso, buscava-se induzir amnésia para manter os segredos mais obscuros em segurança.
A droga LSD foi usada com o intuito de desorientar espiões inimigos e até mesmo como um “soro da verdade” em interrogatórios. No entanto, muitos dos voluntários sofreram efeitos colaterais graves, incluindo psicose, alucinações e traumas mentais permanentes.
Encerramento?
O MK-Ultra foi oficialmente encerrado em 1973, quando o então diretor da CIA, Richard Helms, ordenou a destruição da maior parte dos documentos relacionados ao projeto. No entanto, alguns documentos sobreviveram, e os depoimentos de envolvidos permitiram revelar mais detalhes sobre os experimentos.
Somente em 1975 o projeto se tornou público, quando o Senado dos Estados Unidos realizou uma série de audiências sobre as operações de inteligência da CIA. Em 1977, mais documentos foram revelados ao público por meio de uma solicitação baseada na Lei de Liberdade de Informação (FOIA), expondo o quão abrangentes e não autorizados pelo Congresso esses experimentos realmente foram.
Direitos Humanos
O projeto MK-Ultra se tornou um claro exemplo de violações dos direitos humanos em nome da segurança nacional e da pesquisa científica. Ele serviu como um alerta sobre os perigos da falta de transparência e de controle sobre as operações realizadas por agências governamentais, especialmente quando envolvem o manuseio da mente humana. E, ao analisar o até então desfecho do caso do atirador anônimo de Donald Trump, surge a pergunta: Será que esse projeto realmente acabou?
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