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Anne Karina Kiister é radio-oncologista. Foto: IRV

Saúde mental: pessoas com câncer também devem cuidar da mente

redacao
Redação Dia a Dia

Ter força mental para enfrentar um diagnóstico de câncer não é tarefa fácil para muitas pessoas, sobretudo quando precisam se submeter a tratamentos que incluem cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Sentimentos como angústia, ansiedade e medo são comuns nos consultórios médicos. Por isso, cuidar da mente é tão importante quanto tratar o resto do corpo.

A radio-oncologista Anne Karine Kiister Leon, do Instituto de Radioterapia Vitória (IRV), na Serra, afirma que vários fatores podem ajudar no gerenciamento dessas emoções, principalmente contar com a família. “O apoio da família é imprescindível porque dá força para o paciente vir fazer o tratamento”, afirma.

Há casos em que a terapia é recomendada, mas existem também atividades que ajudam a aliviar o estresse nesta fase.

“Ter pensamento positivo, fazer alguma coisa que goste, como artesanato, leitura, trabalho voluntário. O importante é que o paciente encontre algo que lhe traga prazer para não se entregar à doença. Fazer uma atividade física também é bom, mas é preciso ter cuidado, porque dependendo do local de tratamento, é necessário saber do médico que o acompanha se pode ou não fazer determinado exercício”, afirma a radio-oncologista.

A importância de contar com suporte emocional durante o tratamento foi apontada na pesquisa “Compreendendo a Sobrevivência ao Câncer na América Latina: os casos do Brasil”, divulgada pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) no ano passado.

Uma das constatações do estudo, realizada com pessoas que foram submetidas a tratamento de câncer e seus familiares/cuidadores, foi que a doença estreitou laços afetivos e atraiu a manifestação de apoio e solidariedade vindos de grupos familiares, religiosos, colegas de trabalho e também dos profissionais de saúde.

Empatia

De acordo com Anne Kiister, o trabalho dos médicos e da equipe multidisciplinar deve sempre ter em mente que as pessoas com câncer não precisam apenas do tratamento em si, mas muitas vezes de uma palavra amiga ou um simples sorriso. Nessas horas, empatia é tudo.

E belas histórias de amizade e superação, que contribuem para o fortalecimento da saúde mental, começam na recepção da própria clínica, a partir de um bate-papo entre pessoas com doenças semelhantes.

“Eles acabam fazendo amizades aqui na recepção, muitas vezes formam um círculo bem legal, saem, fazem jantares nos fins de semana com os amigos que eles formam aqui na radioterapia”, conta Anne Kiister.

Atitudes positivas, apoio familiar e fazer o que gosta ajudam não apenas a ter uma saúde mental equilibrada, como também a conquistar qualidade de vida. Um exercício que é diário, na busca da superação.

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