qui 25/abril/2024 02:08
Pesquisar
Close this search box.
Capa
Geral
Cachoeiro
Política
Oportunidade
Saúde
Educação
Economia
Agro
Segurança
Turismo
Esporte
DiaaDiaTV
Publ. Legal
Mundo Pet
Cultura
Senado (Foto: Maryanna Oliveira/Agência Brasil)

Senado aprova inclusão de agravante a crime de racismo no Código Penal

redacao
Redação Dia a Dia
Senado (Foto: Maryanna Oliveira/Agência Brasil)

O Senado aprovou na última quarta-feira (25), um projeto de lei (PL) que altera o Código Penal e inclui a previsão de agravantes aos crimes praticados por motivo de racismo. O projeto é do senador Paulo Paim (PT-RS) e foi aprovado por unanimidade, de forma simbólica. O texto segue para a Câmara.

O projeto também prevê, além do racismo, agravantes por outros preconceitos. O texto inclui no código penal brasileiro a possibilidade de inserir agravante “por motivo de discriminação e preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional ou orientação sexual”.

Já existe na legislação brasileira a injúria racial, mas não existe, de acordo com o relator do projeto, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), uma agravante genérica que se aplica a todos os crimes indistintamente, se resultantes de preconceito de raça ou de cor.

O projeto utilizou os termos empregados na Lei 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Após discussão entre os senadores, eles decidiram incluir “orientação sexual” no rol de agravantes, como um pleito do senador Fabiano Contarato (Rede-ES).

Racismo estrutural

O projeto foi apresentado em 2015 e foi votado na última quarta-feira (25), como um item extrapauta, ou seja, sua votação não estava prevista na sessão do dia. A votação foi um pedido de Paim, como uma resposta do Senado ao assassinato de um homem negro ocorrido em um supermercado em Porto Alegre.

O relator do projeto afirmou que o racismo estrutural no Brasil “é uma realidade” e precisa ser combatido. Como exemplo, ele citou exemplos recentes ocorridos no Brasil, onde homens negros sofrem violência devido à cor da pele e também cita a morte de João Alberto.

“Questionamos, esse cidadão teria o mesmo tratamento caso fosse branco? Talvez não. As estatísticas contribuem para essa percepção”, disse Pacheco. “De acordo com a classificação adotada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], negros, pretos e pardos representam 75,7% das vítimas de homicídios no Brasil. Os dados foram colhidos pelo Atlas da Violência 2020 e publicados pelo IPEA [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada]. A questão racial, portanto, é uma problemática constante em diversos conflitos da nossa sociedade”.

Fonte: Agência Brasil

Tráfico_drogas_Guaçuí_24_04_24

Pais indicam paradeiro de filhos suspeitos de tráfico de drogas durante operação policial

Pronto_Socorro_Guaçuí_23_04_24

Suspeito esfaqueia homem, aborda policiais na rua, confessa o crime e se entrega

violencia-doméstica

ES registra média de 60 agressões por dia contra mulheres

Casa_Cultura_Roberto_Carlos_23_04

Cachoeiro é destaque no Calendário Regional de Eventos Turísticos 2024

autismo_seminário_cachoeiro_23_04

Seminário em Cachoeiro apresenta o que há de mais atual sobre autismo

Febre_Oropouche_23_04

Laboratório confirma 8 casos positivos de Febre do Oropouche no Espírito Santo

Anuário_Industria_Petróleo_Gás_ES01_23_04

Produção de gás natural no Espírito Santo deve crescer 5,2% ao ano até 2028

Governo_ES_montadoras_chinesas_23_04_24

Estado aproxima relacionamento com montadoras chinesas de veículos elétricos

Leia mais