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Carro da Prefeitura de Cachoeiro estava com servidor. Foto: Reprodução de vídeo

Servidor de Cachoeiro que levou menores para a BR 101 vai ser processado

Erika Santos

A Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim vai abrir processo administrativo contra o servidor que foi flagrado no último domingo (21) com um carro do município na BR 101 Sul, na Safra, onde adolescentes gravavam vídeos entrando na frente de carretas e caminhões que por lá circulavam, saindo da frente deles momentos antes de serem atingidos.

A brincadeira perigosa causou comoção nas redes sociais. Muitos internautas questionaram a atitude do servidor, que além de estar conduzindo um veículo oficial, ainda acompanhou menores numa brincadeira que poderia ter terminado em tragédia.

O funcionário, um mecânico da Secretaria Municipal de Transportes que estava de plantão, é pai de um dos adolescentes envolvidos nas filmagens e estava no local com mais duas crianças dentro do carro da administração: uma de 5 e outra de 10 anos.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recebeu denúncia sobre o caso e esteve no local, na altura do km 415, onde os policiais avistaram quatro jovens. Entre eles havia um rapaz de 22 anos que no momento da abordagem estava filmando. Os outros três, um com 16 e dois com 15 anos, estavam às margens da rodovia se colocando em frente aos caminhões, na pista de rolamento, solicitando para que os motoristas realizassem uma manobra conhecida como “quebra de asa”.

Os policiais visualizaram, antes da abordagem, um caminhão tendo que desviar bruscamente, pela contramão, para não atropelar um desses jovens.

Leia mais: PRF diz que grupos na internet estimulam crianças a gravar vídeos perigosos nas BR

Quebra de asa é uma manobra que consiste em balançar a carroceria de um lado para o outro, tirando as rodas da pista. Esta ação pode colocar em risco a vida do motorista e de outras pessoas. Outro perigo provocado por essa movimentação é a capotagem do veículo.

O caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar e para a Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, onde será investigado. O nome do servidor envolvido não foi divulgado.

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