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Setor cultural gera 5,9 milhões de vagas e bate recorde em 2024, aponta IBGE

O setor cultural alcançou, em 2024, o maior número de trabalhadores desde 2014 no Brasil.

Ao todo, 5,9 milhões de pessoas estavam ocupadas em atividades ligadas à cultura, mantendo a participação de 5,8% no total de empregos do país, a mesma registrada no ano anterior.

Os dados fazem parte do Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2013–2024, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que o crescimento acompanha o bom desempenho do mercado de trabalho brasileiro como um todo.

Um dos destaques do estudo é o nível de escolaridade. Trabalhadores da cultura têm, em média, mais estudo do que os ocupados em outros setores.

Em 2024, cerca de 30% dos profissionais da área cultural possuíam ensino superior completo, enquanto, no mercado geral, esse percentual foi de pouco mais de 23%.

Na análise por estados, São Paulo lidera a participação de trabalhadores na cultura, seguido por Rio de Janeiro e Ceará.

Já Acre, Amapá e Rondônia registraram os menores percentuais. Entre as capitais, Florianópolis aparece em primeiro lugar, com mais de 10% da população ocupada atuando no setor cultural.

Apesar do perfil mais escolarizado, a informalidade segue elevada. Quase 45% dos trabalhadores da cultura atuavam sem vínculo formal em 2024, índice superior ao observado no mercado de trabalho em geral.

Estados da Região Norte concentraram os maiores percentuais de informalidade, enquanto Sul e parte do Sudeste apresentaram os menores.

O IBGE também aponta que o trabalho por conta própria é predominante na cultura. Mais de quatro em cada dez profissionais atuam como autônomos.

Em seguida aparecem os empregados do setor privado com carteira assinada e, depois, aqueles sem registro formal.

Em relação à renda, o rendimento médio mensal dos trabalhadores da cultura foi estimado em R$ 3.266 em 2024.

O valor representa uma queda real de cerca de 2% em comparação com 2023, já considerando a inflação.

No mesmo período, a renda média do mercado de trabalho geral cresceu, reduzindo a diferença salarial que antes favorecia o setor cultural.

O comportamento da renda variou entre as regiões. Norte, Sudeste e Centro-Oeste tiveram queda nos rendimentos, enquanto Nordeste e Sul registraram aumento.

O estudo também evidenciou desigualdade de gênero: mulheres que que atuam na cultura receberam, em média, R$ 2.560.

Já os homens ganharam R$ 3.898, uma diferença de aproximadamente 34%, superior à observada no conjunto do mercado de trabalho.

Fonte: Agência Brasil

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