Francisco Marquez morava em um sítio. Foto: Acervo pessoal
Familiares vivem há um ano uma verdadeira angústia pela falta de uma resposta sobre o que aconteceu com o produtor rural Francisco Marquez, que em agosto do ano passado simplesmente desapareceu.
Francisco, segundo a família, tinha na época 53 anos de idade. Residia no sítio Areia Branca, distrito de Conceição de Muqui, Mimoso do Sul, e foi visto pela última vez no dia 16 de agosto, em casa, por um sobrinho. No dia 23 do mesmo mês, o sobrinho retornou e não o encontrou mais.
“Nós estamos angustiados, em agonia. Nos sentimos muito mal por não ter notícias, por não saber de fato o que aconteceu com meu tio”, disse a servidora pública Deila Torres, 30.
Assim que o sobrinho comunicou para o restante da família sobre o sumiço do tio, o irmão de Francisco foi até a casa que estava trancada e arrombou a fechadura para entrar. A comida estava toda estragada.
Tudo foi deixado para trás, apenas o celular e a carteira com os documentos foram levados. A picape dele também ficou. A residência foi periciada, mas a polícia não encontrou sinais de violência.
Pai de dois filhos, que residem fora, e casado, Francisco estava sozinho em casa naquela semana. Sua mulher passava alguns dias em Muqui cuidando da filha, que teve complicações no parto, e do neto que acabara de nascer.
“Vivemos um pesadelo por não ter notícias. Minhas tias choram muito, meu pai (irmão de Francisco) também chora, a esposa dele sofre demais. A gente precisa de uma resposta”, destacou Deila.
Deila ressaltou ainda que até hoje a picape do tio continua apreendida no pátio da delegacia.
O delegado Romulo Carvalho Neto, de Mimoso do Sul, afirma que a polícia fez diligências, mas não obteve êxito na localização do desaparecido. Ele afirma ainda que as investigações continuam e que as informações que chegam são verificadas.
“Já investigamos várias hipóteses, mas ainda não foi possível definir o que de fato aconteceu. A residência da vítima era na zona rural e não há testemunhas. Ademais, a perícia não encontrou vestígios de violência no local”, explicou.
Para o delegado, o caso é um grande mistério. “É muito difícil. Nossa maior vontade era já ter solucionado esse caso. A família sofre muito com essa situação e queríamos já ter dado uma resposta concreta”, justificou.
Quanto à picape, o delegado ressaltou que somente a Justiça pode restituir o veículo para a família.
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