Trinta anos, o ano do sucesso?!
Talvez, para alguns, pode até ser. Mas para a maioria, é a chegada da renovação e de um novo ciclo de pensamentos, atitudes, de escolhas e sonhos “pé no chão”.
Talvez os trinta sejam apenas um número que marca uma maturidade e a chegada de responsabilidades e de vivências das quais antes não pensávamos viver.
Talvez seja apenas um talvez…
Mas… será que tantos “talvez” que nos fizeram acreditar, não foi a pirataria da vida de um capitalismo que suga a nossa vida a cada dia e nos faz viver uma vida cheia de ilusões e consumismo?
Talvez é a hora de perder aquele sinônimo de que trinta anos é o ano do “sucesso”. O ano em que eu estaria num emprego bom, com uma estabilidade financeira, morando sozinha, com uma casa no meu nome e um carro na garagem.
Talvez seja a hora de acordar dos sonhos que plantaram em nossa mente e coração, e viver a realidade, nua e crua, que é a vida verdadeira.
Talvez o amadurecimento venha com o tempo, e as escolhas melhorem com eles, mas acho que ser criança também seja viver uma vida verdadeira.
Talvez tudo o que sonhamos seja apenas algo que disseram que era importante, mas que, na realidade, não se encaixa na realidade do agora.
Talvez…
Tudo que eu quero é conquistar os meus sonhos e desejos, mas com os pés no chão e vivendo do que eu anseio. Trabalhar com o que eu amo e viver uma vida digna, com coisas concretas e uma colheita farta.
Trinta anos será que é o ano do sucesso?
Porque o sucesso é o quê?! Hoje, considero a saúde o maior sucesso de todos, no meio de tantas doenças.
Vivemos um período em que estamos conectados, mas estamos afastados. Comparando-nos com pessoas de realidades diferentes e visões diferentes…
Ter o corpo perfeito já não é mais o meu objetivo. Ser perfeita, nunca foi… mas, ao mesmo tempo, buscar por saúde é uma necessidade e uma obrigação.
Fugir de remédios controlados, problemas nas costas, joelhos ou triglicerídeo alto… seja uma doença grave, seja um transtorno, seja um problema de saúde… Ter uma alimentação balanceada e uma atividade física, quando se pode, já ajudam.
Perdemos a vida vivendo. E tentamos consumir o que perdemos, tentando tapar os vazios existenciais que nos adoecem.
E mais uma vez fica o meu questionamento: Trinta anos é o ano do “sucesso”?

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