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Foto ilustrativa: Pixabay

Vacina sim!

luiz-damasceno-03-12-2023d
Luiz Antonio Damasceno

Chega a ser interessante o modo como algumas pessoas expõem suas conversas, seus discursos e suas falas sem a menor preocupação de quem  está ouvindo ou prestando atenção. Há conversas que exigem uma certa ética, reserva ou cuidados porque pode haver comprometimento e ainda ser levadas adiante com deturpação. Estou me referindo àquelas conversas que acontecem nos pontos de ônibus, nas filas de banco, dos supermercados, nos consultórios médicos e odontológicos ou em outros lugares que mesmo você não querendo ouvir, as pessoas insistem em ficar falando como quisessem que você ficasse sabendo  sobre qual tema discorrem.

No contexto atual, não tenho saído de casa, procurando me preservar devido a esta pandemia que está instalada e é motivo de preocupação, por isso só deixo o meu apartamento em caso de extrema necessidade. Há um ano tornei-me um eremita sem revoltas e sem decepções, a idade também tem colaborado para isso. Mas numa determinada manhã, resolvi fazer uma longa caminhada pelo Calçadão da XV de Novembro, aqui em Curitiba. Caminhei uns dois quilômetros, percebi que estava fora de forma, então, no retorno, resolvi sentar um pouco em um dos bancos do Calçadão.  Amigo, leitor, se você não conhece Curitiba, tendo oportunidade e, quando, essa Pandemia acabar, faça uma visita para contemplar as belezas de uma cidade organizada e com muitas opções de passeio e atividades culturais.

Já sentado, fiquei observando o comércio no entorno do Calçadão, os passantes, os carros nas transversais, enfim tudo era motivo de minha atenção. Gosto muito de analisar, em silêncio, os fatos que se apresentam ante os meus olhos. Pois é, dois senhores se sentaram não próximos de mim, entendi que eles observavam as orientações da OMS no que diz respeito a evitar essa aterrorizante doença que tem dominado o mundo. O distanciamento social é muito necessário e importante ainda, embora a aplicação da vacina, no combate à doença, esteja acontecendo lentamente devido a fatores diversos que aqui não compete enumerá-los.

Algo que não consigo imaginar com precisão é a idade das pessoas, os meus vizinhos de banco, aparentavam ter uns cinquenta ou aproximando dos sessenta anos. Mas bem trajados, vestiam ternos em cores frias, de chapéus pareciam de feltro ou outro material. Ignoraram-me ali, não dei importância a isso, nunca ligo para esse tipo de coisa. Capixaba como sou, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, tendo morado uns vinte anos em Marataízes, sempre fui comunicativo e receptivo com as pessoas. O curitibano tem fama de ser bem individualista, não são chegados a cumprimentar as pessoas e se julgam autossuficientes. Não vamos generalizar, morando já um ano aqui, posso dizer que fui bem recebido e acolhido. Estou satisfeito! Essa fama dos curitibanos caiu por terra, consegui algumas amizades e ganhei uma camisa do time Coritiba e até me tornei torcedor do Coxa, como esse time é chamado.

Descontraidamente, os cidadãos conversavam e não faziam questão se as pessoas ouviam não os assuntos de que tratavam. Os dois pareciam ser do mesmo núcleo familiar ou eram parentes, uma vez que estavam tão próximos.  Talvez o fato de serem desconhecidos, eles conversavam e citavam nomes. Tudo muito estranho para mim. Meus ouvidos captavam sempre a palavra compadre quando um se referia ao outro.  Devo ter ficado uns vinte minutos sentado naquele banco e levei comigo, sem que eu quisesse ouvir, o teor daquela conversa. Não fiquei sabendo o nome deles, nem em que trabalhavam, só registrei o final quando um disse para o outro que não acreditava na eficácia da vacina e que não iria tomá-la.

Fiquei cá pensando com os meus botões, como há pessoas que não valorizam a vida nem a vida do seu próximo. Em primeiro lugar, Deus e em segundo acredito no trabalho, no empenho e na busca dos cientistas que iluminados e capacitados por Deus descobrem remédios e outros recursos para curar doenças ou evitá-las, trazendo um bem estar à humanidade.

Algumas conversas quando ouvidas de forma desavisadas e sem comprometimento servem de norte para desencadear uma série de discursos que podem em muito colaborar para uma reflexão do nosso papel no mundo. Vivemos o caos, se já existe uma Vacina que pode combater essa doença, cabe a todos nós tomá-la e voltarmos à normalidade, porque no momento se vive um estranhamento.

Nem toda conversa alheia ouvida traz prejuízos aos seus interlocutores. Como foi o caso dos dois senhores naquele banco do Calçadão. Há toda uma trajetória para aplicação de Vacinas que começa no início da vida e acompanha o ser humano até o final de sua vida.

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