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Violência contra mulheres segue em níveis altos em todo o mundo, diz OMS

De acordo com o levantamento, 316 milhões de mulheres foram agredidas pelo parceiro apenas em 2024.

Quase um terço das mulheres no mundo já sofreu algum tipo de violência física ou sexual.

A estimativa foi divulgada na última quarta-feira (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os dados mostram que a situação praticamente não mudou nos últimos 20 anos. De acordo com o levantamento, 316 milhões de mulheres foram agredidas pelo parceiro  apenas no último ano.

Isso representa 11% das mulheres com 15 anos ou mais. A OMS afirma que o avanço para reduzir esse tipo de violência é muito lento: queda anual de apenas 0,2% nas últimas duas décadas.

O estudo traz pela primeira vez dados globais sobre violência sexual cometida por pessoas que não são parceiros íntimos.

Nessa categoria, 263 milhões de mulheres acima de 15 anos foram vítimas desse tipo de abuso, um número que, segundo a OMS, é subestimado devido ao medo e ao estigma.

Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a violência contra mulheres é uma injustiça histórica.

Ele reforça que nenhum país pode se considerar seguro enquanto metade da população vive sob ameaça.

Segundo ele, proteger mulheres e meninas é essencial para garantir dignidade, igualdade e direitos humanos.

A OMS lembra ainda que cada número representa uma vida marcada para sempre. A entidade afirma que combater a violência é fundamental para alcançar paz, desenvolvimento e saúde no mundo.

Riscos e impactos

A organização destaca que mulheres vítimas de violência têm maior risco de gestações indesejadas, depressão e infecções sexualmente transmissíveis.

Serviços de saúde sexual e reprodutiva são apontados como porta de entrada importante para atender essas sobreviventes.

O relatório também mostra que a violência começa cedo. Nos últimos 12 meses, 12,5 milhões de meninas entre 15 e 19 anos, cerca de 16% do total, foram vítimas de agressões físicas ou sexuais cometidas pelo parceiro.

Mulheres que vivem em países menos desenvolvidos ou afetados por conflitos são as mais vulneráveis.

A Oceania, excluindo Austrália e Nova Zelândia, registrou taxa de 38% de violência por parceiro no último ano, mais que o triplo da média global.

Chamado por mudanças

A OMS afirma que mais países estão coletando dados para orientar políticas públicas, mas ainda há muitas lacunas, especialmente sobre violência cometida por desconhecidos e contra mulheres indígenas, migrantes e com deficiência.

O relatório pede ações urgentes dos governos e mais investimentos para:

– ampliar programas de prevenção baseados em evidências;

– fortalecer serviços de saúde, apoio jurídico e assistência social;

– melhorar sistemas de dados e alcançar grupos mais vulneráveis;

– garantir leis que protejam e empoderem mulheres e meninas.

Fonte: Agência Brasil

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