A zika apresenta sintomas semelhantes aos da dengue. Apesar disso, alguns sinais podem ajudar a diferenciar essas doenças, entre eles está a vermelhidão nos olhos.
Diferentemente da conjuntivite tradicional, a infecção pelo vírus da zika provoca vermelhidão na região dos olhos sem apresentar a secreção amarelada. Entretanto, as vistas ficam mais sensíveis à luz do dia e a produção de lágrimas pode aumentar nesse período.
Outros sintomas como febre baixa (entre 37,8°C e 38,5ºC), dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, erupções cutâneas avermelhadas que podem coçar, dor abdominal (pouco comum), diarreia (pouco comum), constipação (pouco comum) e pequenas úlceras na mucosa oral (pouco comum), servem de alerta para que o paciente procure a Unidade Básica de Saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequado.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesa), com dados compilados entre os dias 29 de dezembro de 2019 e 05 de dezembro de 2020, o Espírito Santo registrou 1.567 casos de zika vírus. Já no mesmo período do ano passado foram registrados 1.194 casos da doença.
Como se prevenir
Para a prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya, é necessário que os focos do mosquito sejam eliminados periodicamente e que toda a população esteja empenhada nesse processo.
Ações simples como manter as calhas sempre limpas; as caixas d’água bem vedadas; verificar se não existe água acumulada nas lajes; escovar as bordas das vasilhas de água e comida de animais; descartar lixos, entulhos e pneus nos locais adequados são exemplos de combate a proliferação do vetor.