Nem bem a Festa de Corpus Christi de Castelo acabou e os voluntários já planejam a próxima edição, quando o evento completará 60 anos.
Geraldo Vinco, coordenador artístico da festa, e um dos mais antigos voluntários e ajuda na organização desde 1970, relata que já estão pensando em 2023, mas que ainda não têm tema definido. “O trabalho começa muito antes. A festa deste ano começou a ser organizada em abril do ano passado”.
Vinco destaca que se for comparar em relação aos anos anteriores, começaram até tarde demais. “A pandemia nos atrapalhou em pouco”, frisa.
Segundo o coordenador, os tapetes de Corpus Christi têm origem portuguesa e chegaram ao Brasil na época da colonização.
Geraldo destaca que para a Igreja Católica a prática remete à acolhida de Jesus em Jerusalém, quando as pessoas cobriram as ruas de ramos e mantos para a passagem do Messias.
“Os tapetes integram o trajeto da procissão com o Santíssimo Sacramento, que para os católicos é a presença de Jesus. O Corpus Christi celebra o Corpo de Cristo e é comemorado em várias cidades através dos tapetes. Neles, fiéis desenham cálices, pães e vinhos, que lembram o sacramento da comunhão”, disse ele.