Os pais da pequena Julia, de apenas oito meses, estão pedindo a ajuda de todos no custeio de uma cirurgia que a bebê precisa para curar o glaucoma congênito, doença rara e hereditária, caracterizada pelo aumento da pressão intraocular em crianças portadoras de má formação nos olhos.
Julia nasceu com a doença, que não foi detectada de imediato. “Ela estava com cerca de 20 dias de idade quando o pediatra nos encaminhou para um oftalmologista. E então começamos a correr atrás de uma resposta”, disse o pai de Julia, Winker Grillo.
Segundo ele, procuraram dois médicos especialistas em Cachoeiro e um em Vitória, mas somente conseguiram o diagnóstico em Belo Horizonte-MG. Lá, Julia passou por um procedimento no olho esquerdo, com quatro meses de idade.
Porém, em recente exame, foi constatado que o olho esquerdo precisava ser operado também. A família pagou a primeira cirurgia através de empréstimos, o que gerou dívidas. O valor a ser desembolsado por Winker e a esposa na nova operação gira em torno de R$ 15 mil.
Para esse segundo procedimento, os pais de Julia correm contra o tempo pois o médico da capital mineira deu a eles o prazo de 30 dias para realização da cirurgia. “É muito difícil por isso estamos pedindo ajuda dos amigos nessa luta”, comentou o pai.
Quem quiser ajudar pode fazer as doações por meio do site https://www.vakinha.com.br/vaquinha/510925 ou depósito na conta do banco Sicoob: Agência 3260/ Conta Corrente: 258296/ Winker Grillo da Silva/ CPF: 106.540.837-46.
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“Se Deus quiser vamos alcançar nosso objetivo. Deus já está abençoando para minha filha operar e ter as duas vistas normais”, finaliza.
O que diz o especialista
O médico oftalmologista Saulo Espíndula explica que as suspeitas para o glaucoma congênito começam com três sintomas clássicos: lacrimejamento excessivo, fotofobia e blefaroespasmo, que é a contração involuntária da pálpebra.
“O teste do olhinho verifica o reflexo do olho para ver se tem alguma opacidade impedindo a entrada da luz, principalmente catarata congênita. O glaucoma congênito verificamos de outra forma e a fotofobia é uma das maneiras. E o tratamento é cirúrgico. ”, disse.