Vivia dentro de uma pequena caixa
Onde apenas o pequeno e limitado mundo existia e era válido
Qualquer coisa que entrasse ali era aceito com facilidade e confiança cega
Um dia, porém, arriscou-se a olhar pelas bordas da caixa
E viu o mundo lá fora
E de tanto ver se encantou. E de tanto encantar saiu
E ao sair, mudou. Evoluiu. Questionou. Machucou-se
Aprendeu e cresceu
E quando se lembrou da caixa e voltou para vê-la,
percebeu que não cabia mais nela
E, mesmo que coubesse, não se adaptaria
O mundo agora era grande demais
E a caixa parecia opaca e sem graça
Quase sem um propósito, a menos que muito obscuro
Então decidiu partir
Conhecer o mundo e decidir
por si quais caminhos trilhar
Quais verdades seguir
Em que acreditar
“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original” Albert Einstein