O campus de Alegre do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) informou nesta sexta-feira (16) que iniciou um trabalho de vacinação de seus alunos e servidores após o registro de uma suspeita de sarampo em um estudante da instituição.
“O técnico em enfermagem do campus já acionou uma equipe da Secretaria de Saúde do município e iniciou a imunização de alunos e servidores que não estiverem com as vacinas em dia, a partir da conferência dos cartões de vacinação”, disse o comunicado enviado pelo Ifes.
Áudio
O caso, o primeiro do município, é investigado pela Secretaria de Saúde e Saneamento local. A prefeitura também divulgou nesta sexta-feira (16) um comunicado para informar o quadro do paciente e esclarecer a situação após um áudio vazado viralizar nas redes sociais falando sobre um eventual surto da doença, assustando os moradores.
Segundo a secretaria, o paciente se submeteu a novos exames e não há risco de contágio. Sobre a onda de temor na cidade, o órgão disse que na última quinta-feira (15), feriado local, a coordenadora do Centro de Vigilância encaminhou um áudio aos enfermeiros e coordenadores de unidades de saúde informando o resultado do teste.
No entanto, a notícia acabou sendo propagada de forma alarmante. O áudio, alega a secretaria, foi compartilhado para orientar e mobilizar os profissionais para as ações de vacinação contra o sarampo, que já estavam estabelecidas no cronograma de trabalho do Centro de Imunização e Vigilância Epidemiológica de Alegre.
Por nota, a secretaria tranquiliza os moradores, “já que 98% da população alegrense foi vacinada contra o sarampo e que a vacina faz parte da rotina diária de trabalho de imunização do município”.
Vacinação
Alegre recebeu na quinta-feira as vacinas que serão distribuídas em todas as unidades de saúde da cidade. As doses têm como público-alvo: crianças a partir de 1 ano e jovens até 29 anos, que necessitarão tomar duas doses, orientados pelos profissionais de saúde dos bairros; e adultos de 30 a 49 anos, em dose única.
Aqueles que já tomaram a vacina não necessitam receber mais, mas é importante checar o cartão de vacinação na unidade de saúde mais próxima.
Grávidas e crianças de seis meses a um ano apenas receberão a dose caso necessitem se deslocar para áreas de risco, mas é importante ter o acompanhamento de profissionais de saúde devidamente qualificados.