A morte cai bem? O assunto é espinhoso, pois lida com a perda de entes queridos e ainda rende histórias de assombração.
E quando a morte vira um conceito para fotografar? Essa é a proposta do perfil Stefdies, que assusta e diverte internautas no Instagram.
As fotos mostram diferentes paisagens e situações rotineiras do dia a dia com um corpo de uma mulher estendido no chão ou até na água.
Os cliques das performances artísticas foram feitos em diferentes cenários: na Torre Eiffel, em Paris; numa rua de Roma; na ponte Golden Gate, em São Francisco; numa montanha gelada na Islândia e até num workshop para Papais Noéis.
Mortalidade
Em seu site oficial, a artista Stephanie Leigh Rose afirma que cada foto é uma espécie de anti-selfie.
“Cada foto é uma anti-selfie que se esforça para voltar às raízes do que uma fotografia deveria ser – um momento capturado no tempo. A série provoca discussões sobre a mortalidade, a função da fotografia e estimula a imaginação. Cada foto é apenas um pontinho em um dia. Nada menos, nada mais. É o sentido mais verdadeiro do que acredito que as fotografias devem ser uma prova física tangível de que ‘eu estava aqui’”, afirma.
Reação das pessoas
Nem sempre as pessoas que a veem caída no chão durante a performance entendem que aquela situação é um trabalho artístico.
“Isso realmente depende da cidade e da cultura em que eu tiro a foto. Em Paris, por exemplo, ninguém notou, imaginando que eu era uma artista louca, o que eu realmente gostei, já que me permitiu correr pela cidade e tirar fotos incríveis. Houve apenas 5 vezes em todos os anos em que fiz Stefdies que as pessoas vieram perguntar se eu estava bem”, contou a artista em seu site.
E tem gente que curte esse tipo de trabalho? O perfil tem quase 80 mil seguidores. Quem quiser conferir o trabalho dela pode seguir o perfil @stefdies no Instagram.
A artista participa de exposições e festivais de rua pelo mundo, onde vende camisetas, bolsas e artigos que têm a morte como tema.