dom 28/abril/2024 01:02
Pesquisar
Close this search box.
Capa
Geral
Cachoeiro
Política
Oportunidade
Saúde
Educação
Economia
Agro
Segurança
Turismo
Esporte
DiaaDiaTV
Publ. Legal
Mundo Pet
Cultura
Rivelino Amaral, advogado criminalista. Foto: Acervo pessoal

Prisão em 2ª instância: “Ser guardião da Constituição é submeter a mesma a todos”

redacao
Redação Dia a Dia

ANÁLISE: Rivelino Amaral, advogado criminalista, especialista em Ciências Penais e professor de Direito da Faculdade Multivix.

O STF que é o guardião da Constituição Federal, laborou contra a mesma, quando determinou o cumprimento de penas à partir das decisões condenatórias confirmadas em segundo grau.

Esse entendimento ia de encontro ao que estabelece a própria Constituição em seu Art 5, inciso LVII, que fala claramente que as pessoas só podem iniciar o cumprimento de penas, após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, ou seja, depois que for permitido a todos o direito de recorrer de decisões que eventualmente descumpram o que determina a Lei, em liberdade. É o que a Constituição chama de princípio da presunção de inocência.

Isso nada tem a ver com ser a favor de alto índices de criminalidade, de ser a favor de impunidade, ser contra a Lava Jato. Não, esse posicionamento só tem ligação, e uma ligação umbilical, com cumprir o que determina a Constituição Federal, ou seja, com o bom e fiel cumprimento da Lei, notadamente da lei maior de um País, qual seja a CF.

O STF agiu acertadamente ao voltar a cumprir o que determina a Constituição. Não poderíamos ter outra decisão senão a de o STF voltar a cumprir o seu papel de Guardião da Constituição.

Ser guardião da Constituição, função precípua do STF, é algo sublime de um Tribunal. Ser guardião da CF é submeter a mesma a todos, sem distinção de cor, raça, condição social!

Por fim, importante esclarecer que a decisão do STF não quer dizer que presos serão soltos, que os portões das prisões serão abertos. A bem da verdade, segundo levantamentos do CNJ, serão soltos em torno de 4 mil presos, valendo lembrar ainda que o Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil pessoas presas.

O Estado do Espírito Santo tem capacidade para abrigar 13 mil presos, mas possui uma população carcerária de mais de 23 mil pessoas presas, ou seja, estamos prendendo cada vez mais, mas essa não é a saída para reduzir índices de criminalidade. Precisamos de menos presídios e mais escolas.

Arroz_feijão_26_04

Setor supermercadista capixaba quer aumentar itens isentos de impostos na cesta básica nacional

Rede_pluvial_bairro_Agostinho

Obras: via do Agostinho Simonato será interditada a partir de segunda-feira (29)

sebrae

Veja como o empreendedor pode quitar dívidas e ter acesso ao crédito no ES

Tráfico_drogas_Alegre_26_04_24

Polícia Militar combate tráfico de drogas e porte ilegal de armas em Alegre

Polícia_Militar_Ambiental_Muniz_Freire_26_04

Polícia Militar Ambiental apreende armas de fogo em Muniz Freire, sul do estado

GovernoEstado_26_04

Governo anuncia reajuste de 4,5% no salário de 95 mil servidores do Executivo Estadual

José_Santiago_desaparecido_Muqui_24_04_24

Aposentado desaparece e família pede ajuda: “Estamos sem comer e sem dormir”

acidente_Village_Cachoeiro_26_04_24

Acidente com ônibus e automóvel no bairro Village, em Cachoeiro

Leia mais