Uma campanha que incentiva o recolhimento de tampinhas de plásticas tem promovido a castração de cachorros e gatos de rua no município de Anchieta, litoral sul capixaba. A iniciativa, desenvolvida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Seman), já conseguiu recolher mais de uma tonelada de tampinhas plásticas o que permitiu castrar sete cadelas.

O Projeto de Recolhimento de Tampinhas para Castração de Cachorros e Gatos de Rua (Petdog) está em vigor há alguns meses e já conseguiu envolver a população local, que faz entregas voluntárias nos 148 ponto de entrega de tampinhas (PET).

“Os PETs foram instalados em comércios, prédios públicos e escolas. Ainda, muitas pessoas separam em casa e entregam voluntariamente na sede da Seman”, disse a titular da Seman, Jéssica Martins.

São necessários cerca de 400 kg de tampinhas para custear um procedimento de castração e/ou esterilização.

“O projeto só está sendo possível graças à participação de todos, agradecemos a participação de toda população e solicito que continuem contribuindo para que possamos ir além”, explica Jéssica.

Parceria

O projeto conta com a parceria da ONG SOS Matilha, que cuida dos cachorros do município. A partir dessa cooperação é que foi possível realizar as castrações e de acordo com o cronograma de castrações, devem seguir mais sete cadelas até o final de 2019.

Para atingir os objetivos quantitativos em número de castrações, a Prefeitura de Anchieta, através do termo de parceria com a SOS Matilha está repassando um apoio financeiro para complementar a venda das tampinhas e agilizar o atendimento aos cães de rua que são muitos.

Segundo a gerente operacional de Recursos Hídricos e Naturais da Seman, Ana das Graças Matta, “com cerca de 14 cadelas castradas até o final do ano, podemos contabilizar a redução média estimada de 224 filhotes que deixarão de nascer em um ano, diminuindo assim, a população de novos animais nas ruas em Anchieta”.

Cada cadela castrada será submetida à tentativa de adoção.

“Caso não seja adota, retornará ao seu local de origem, identificada com uma coleira verde Limão (cor padrão do projeto) e uma plaqueta numerada de identificação daquele animal. Além, dessa identificação visual de marcação nas ruas, todos os animais castrados no projeto receberão chip de identificação”, conta a educadora Ambiental da Semana, Hussuali Zuchi Siqueira de Souza.