O prefeito de Presidente Kennedy, Dorlei Fontão, vai ser submetido a um cateterismo, exame realizado por meio de um cateter para identificar obstruções nos vasos sanguíneos que irrigam o coração. A informação foi confirmada na tarde desta segunda-feira (27) pelo Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim, onde o político está internado.
“Segundo dados da Enfermagem, Dorlei Fontão, está internado no Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim e deverá passar pelo procedimento de cateterismo”, informou o hospital.
Dorlei passou mal no último domingo (26), quando teve uma queda de pressão. Atendido no Pronto Atendimento Municipal (PAM), ele foi transferido no mesmo dia para Cachoeiro. Segundo a assessoria da prefeitura, o político permanece no hospital para a realização de exames para investigar por que a pressão do político caiu.
No início da tarde desta segunda (27), a assessoria desmentiu informação que circula na cidade de que Dorlei teria infartado.
O cateterismo é um exame indicado tanto para o diagnóstico de alguns problemas cardíacos, quanto para o tratamento de infarto ou angina, pois verifica o interior dos vasos sanguíneos e do coração, sendo capaz de detectar e remover acúmulos de placas de gordura ou lesões nestas regiões. Ele pode ser combinado com outras técnicas para desobstruir vasos coronarianos, com o uso de um stent (prótese metálica) ou balão, cuja pressão empurra as placas para abrir o vaso obstruído.
Problema de saúde
Este não é o primeiro problema de saúde apresentado pelo prefeito nos últimos meses. Na véspera do último Natal (24), Dorlei teve que ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Unimed de Cachoeiro de Itapemirim, em decorrência de uma infecção urinária. Ele ficou internado quatro dias na unidade e depois terminou sua recuperação em casa.
No final de junho passado, o prefeito informou que precisou ficar em isolamento após ser diagnosticado com Covid-19.
Dorlei, que era vice-prefeito, assumiu o Executivo municipal em 9 de maio de 2019, após afastamento e prisão da prefeita Amanda Quinta Rangel no âmbito da Operação Rubi, que apurava irregularidades em contratos de limpeza urbana e de transporte público com a Prefeitura de Presidente Kennedy.