O Senado elegeu no final da tarde desta segunda-feira (1º) Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de 44 anos, como seu 68º presidente. O senador do DEM foi eleito presidente da Casa com 57 votos, derrotando Simone Tebet (MDB-MS), que obteve 21 votos. Ele conta tanto com uma declaração pública de “simpatia” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quanto com o apoio de partidos da oposição, como PT e PDT.
Pacheco será o presidente do Senado, e do Congresso Nacional, pelos próximos dois anos. Ele foi escolhido por Davi Alcolumbre (DEM-AP) para sucedê-lo na presidência.
“Não haverá nenhum tipo de influência externa capaz de influenciar a vontade livre e autônoma dos senadores. A busca do consenso haverá de ser uma tônica, mas há instrumentos e procedimentos próprios da democracia para se extrair uma conclusão. A conclusão que advenha da vontade da maioria”, disse Pacheco.
O apoio de Alcolumbre foi fundamental para a eleição de Pacheco, dada a simpatia de líderes de diversos partidos pelo então presidente da Casa.
A proximidade de Alcolumbre com o presidente Jair Bolsonaro, com lideranças governistas, como PP, PSD e Republicanos, e de oposição, PT e PDT, assegurou um apoio abrangente a Pacheco.
O novo presidente do Senado nasceu em Rondônia, mas fez carreira profissional e política em Minas Gerais, onde atuou como advogado e onde foi eleito deputado federal pelo MDB e depois senador pelo DEM. A família dele é dona de empresas no ramo de transporte rodoviários, das quais ele é herdeiro.
Com informações de Agência Brasil e G1