Uma audiência de conciliação no Fórum de Castelo na tarde desta quarta-feira (13) terminou com uma advogada denunciada por injúria racial.
Ela é representante de uma empresa de colchoaria que vendeu um massageador à mulher agredida em dezembro por R$ 1.800, que chegou com defeitos e a embalagem rasgada.
A cliente vem desde então tentando a troca do produto, mas como isso não foi feito, ela procurou a justiça para ter o seu direito garantido.
A informação é de que durante a audiência a advogada teria chamado a cliente de preta, pobre, favelada e mau pagadora.
Neste momento a mediadora acionou a polícia, que levou a advogada à delegacia, onde foi autuada por injúria racial. Ela pagou fiança e foi liberada.
A informação é de que o registro da Ordem dos Advogados do Brasil da profissional está suspenso, mas ela nega, dizendo que está afastada para tratamento de saúde.
A advogada diz que também registrou boletim de ocorrência contra a consumidora, e que em nenhum momento usou as expressões racistas de que é acusada.
No ano passado o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o crime de injúria racial configura um dos tipos penais de racismo e é imprescritível.