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Foto: Rerpodução/CNN

Arroz dispara 23% e volta ao patamar da pandemia; clima no RS é uma das causas

redacao
Redação Dia a Dia

O preço do arroz disparou nas últimas semanas e o mercado voltou a praticar valores só vistos na pandemia, em 2020. Desde junho, o preço da saca de 50 quilos já subiu 23%. O clima no Rio Grande do Sul — que registrou meses de estiagem e recentemente sofreu com o ciclone extratropical — está entre as razões da alta.

Dados da USP mostram que a saca de 50 quilos foi negociada acima de R$ 100 nesta semana; situação não deve mudar no curto prazo. Os valores praticados atualmente são os maiores desde novembro de 2020, quando o mês terminou em R$ 103,98

Os valores praticados atualmente são os maiores desde novembro de 2020, quando o mês terminou em R$ 103,98. Na época, o Brasil viveu a dispara do preço do arroz no mercado doméstico e os preços ao consumidor chegaram a dobrar em poucos meses.

A diretora-executiva da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), Andressa Silva, explica que a disparada dos preços pode ser explicada por uma série de fatores, alguns conjunturais e outros estruturais.

Entre essas razões, ela cita o clima no Rio Grande do Sul, estado que responde por 70% da produção de arroz no Brasil. A safra que já foi colhida sofreu com a estiagem que castigou o Sul do Brasil em 2022.

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Agora, na entressafra, o clima volta a preocupar porque as chuvas e o impacto do ciclo extratropical podem atrasar o início do plantio, que acontece em setembro.

Andressa Silva também menciona a redução da área de plantio destinada aos arrozais. “Houve uma concentração na produção e redução da área de plantio. Temos a menor área de plantio dos últimos 20 anos”, explicou ao lembrar que houve aumento da produtividade, mas a produção brasileira está abaixo da média histórica.

Historicamente, a safra brasileira gira em torno de 11 milhões de toneladas. “Essa média não foi alcançada na safra passada e ficamos com 10 milhões de toneladas”.

Clima ruim e menor área de produção foram potencializados pelo aumento de custos, como os combustíveis — que respondem por parte importante do custo final pago pelo consumidor.

 

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