A cidade de Cachoeiro de Itapemirim avançou no Ranking Abes da Universalização do Saneamento, que está em sua quarta edição e é uma importante referência no setor no Brasil. O município, que em 2019 figurou na categoria “compromisso com a universalização”, é um dos destaques em “rumo à universalização”, a melhor categoria da listagem, com 100% de abastecimento de água, 95,61% de coleta de esgoto e 97,99% de tratamento de esgoto.
O ranking foi divulgado no último dia 5, quando foi celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente.
De acordo com a BRK Ambiental, empresa que opera os serviços de água e esgoto na cidade, a evolução de Cachoeiro no ranking deve-se aos investimentos contínuos realizados na modernização e ampliação dos serviços, que, além da área urbana, atualmente contempla todos os distritos e várias localidades mais distantes.
O diretor da BRK Ambiental em Cachoeiro de Itapemirim, Bruno Ravaglia, ressaltou que passar a fazer parte da categoria “rumo à universalização” reforça o propósito de negócio da empresa, que é transformar a vida das pessoas, garantindo água e saneamento de qualidade.
“Esse avanço no saneamento também está relacionado ao planejamento, em parceria com o município, e ao emprego dos investimentos de forma bem definida, integrando a área central de Cachoeiro e os seus distritos”, explica.
“Os investimentos nos dois últimos anos já somam quase R$ 15 milhões, recursos que contribuem para ampliar o fornecimento de água tratada para localidades distantes da área urbana. A missão é levar água limpa e de qualidade também no interior do município”, ressalta Bruno Ravaglia.
A previsão é investir mais R$ 15 milhões, até 2022, em água e esgoto, avançando ainda mais na universalização dos serviços.
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O diretor destacou o Aditivo ao Contrato de Concessão, assinado em maio do ano passado com a prefeitura, ampliando a atuação da BRK Ambiental para localidades mais afastadas da área urbana. Foram beneficiadas parte da comunidade de Gironda, localidades do Km 9, Timbó I, Morro Grande e Safra, e zona rural de Tijuca (Retiro).
Metodologia
A edição de 2020 do estudo analisa indicadores de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinação adequada de resíduos sólidos, além de apontar a proximidade dos municípios com a universalização do saneamento básico.
Foram avaliados 1.857 municípios brasileiros e, a partir dos dados, as cidades foram organizadas em quatro categorias: “rumo à universalização” (489 a 500 pontos), “compromisso com a universalização” (450 a 488 pontos), “empenho para a universalização” (200 a 449 pontos) e “primeiros passos para a universalização” (abaixo de 200 pontos).
Divididos em municípios de grande porte (acima de 100 mil habitantes) e de pequeno e médio porte (abaixo de 100 mil habitantes), a análise abrange 1.857 municípios brasileiros, o que representa cerca de 70% de toda a população e mais de 33% dos municípios que forneceram dados ao Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), indicador utilizado pelo Ministério das Cidades, com o ano de 2018 como referência.
Além de analisar indicadores de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e destinação adequada de resíduos sólidos, o estudo relacionou os dados do saneamento à saúde e fez uma correlação entre a pontuação total alcançada pelos municípios e a taxa de internação por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado.