Parte dos R$ 40 milhões dos recursos da operação de crédito que a Prefeitura de Cachoeiro firmou com o Banco do Brasil para obras estruturantes na cidade já começou a ser utilizado.
O valor é referente à primeira parcela da operação, que totalizará R$ 85 milhões – e está sendo empregada na conclusão de serviços como pavimentação, drenagem, contenção e construção de escadarias nos bairros Gilson Carone e Aeroporto e construção do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Alto Independência.
“Em breve, também, retomaremos as obras no Rubem Braga e em outros bairros”, afirma o secretário municipal de Obras, Rodrigo Bolelli.
Paralelamente, a Prefeitura trabalha na elaboração de projetos técnicos e nos procedimentos de contratação e liberação de obras novas, para as quais será destinado o maior volume de recursos.
Entre esses investimentos, estão os serviços de aplicação de geomanta – produto geocomposto de PVC – e construção de muros de contenção em encostas em áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil, com o objetivo de evitar deslizamentos e desastres.
A expectativa é de que a ordem de serviço para início das obras seja dada nas próximas semanas. As primeiras áreas a serem contempladas estão localizadas nos bairros Amarelo e Nossa Senhora de Fátima.
Também estão previstos novos serviços de drenagem e pavimentação em bairros como Gilson Carone, Agostinho Simonato, Bom Pastor, Rubem Braga, Village da Luz, São Francisco de Assis e distritos de Itaoca, Córrego dos Monos e Soturno.
Bolelli ressalta que a maior parte desses recursos da operação de crédito será destinada às regiões de Cachoeiro que mais carecem de infraestrutura e urbanização – drenagem e pavimentação, principalmente.
“Vamos priorizar os investimentos, nesses locais, para garantir aos moradores mais dignidade e melhores condições de vida”, frisa o secretário de Obras.
Segundo ele, é importante que a população compreenda que para se fazer uma obra pública é necessário cumprir diversas etapas e exigências, o que demanda tempo.
“Podemos garantir, no entanto, que estamos empenhados em agilizar todos os processos que nos competem para entregarmos essas melhorias no menor prazo possível”, complementa o secretário.
Bolelli também ressalta que, de acordo com a lei municipal que autorizou a operação de crédito, o município não pode usar o recurso para serviços de manutenção, como reparos em vias ou edificações públicas.
Ainda de acordo com o secretário, o restante do recurso da operação, R$ 45 milhões, serão liberados para o município gradativamente, conforme as primeiras obras forem sendo executadas e as prestações de conta forem sendo feitas.