A cantora, que nasceu Maria da Graça Costa Penna Burgos em 26 de setembro de 1945 em Salvador, tinha 57 anos de carreira. Sua vida artística começou em 1965 quando apresentou músicas inéditas de Caetano Veloso e Gilberto Gil.
A contora retomaria no final de novembro a sua turnê “As várias pontas de uma estrela”, em que ela revisitava grandes sucessos dos anos 80 do cancioneiro popular da MPB.
O show foi muito bem recebido pelos fãs e pela crítica. A estreia aconteceu em São Paulo, em outubro do ano passado.
Sucesso em todo o Brasil, “As várias pontas de uma estrela” entrou na programação de vários festivais. Gal se apresentaria em turnê ainda em novembro na Europa. Ela deixa o filho Gabriel, de 17 anos.
A trajetória Fã de bossa nova desde a adolescência, Gal fez seu primeiro show em 1964, na inauguração do Teatro Vila Velha, na capital baiana, já ao lado de nomes que lhe fariam companhia ao longo da carreira, como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Tom Zé.
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Seu primeiro LP, Domingo, foi gravado em 1967, ao lado de Caetano Veloso e com produção de Dori Caymmi. Quando seu primeiro álbum individual foi lançado, em 1969, Gal já havia gravado sucessos icônicos de sua carreira, como Divino Maravilhoso, apresentado no IV Festival de Música Popular Brasileira, e Baby, que fez parte do LP Tropicália. Com uma carreira de interpretações inesquecíveis, a cantora também marcou época quando, em 1975, gravou Modinha para Gabriela, para ser o tema da novela Gabriela, da TV Globo. No ano seguinte, Gal se uniu a Maria Bethânia, Gilberto Gil e Caetano Veloso para formar Os Doces Bárbaros, grupo que reuniu multidões em seus shows. Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, Gal Costa marcou com sua voz composições de grandes nomes da música brasileira, como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, Festa do Interior, de Abel Silva e Moraes Moreira, Sonho meu, de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho, Pérola Negra, de Luís Melodia, e Chuva de Prata, de Ed Wilson e Ronaldo Basto.
Fonte: Agência Brasil