Os novos membros do Conselho Municipal de Direitos da Mulher tomaram posse na manhã desta terça-feira (15) na Câmara Municipal de Cachoeiro.
Além das conselheiras, compareceram à reunião várias representantes de entidades civis, incluindo a presidente do Conselho Estadual, Maria José Marcondes Pimenta, e a secretária geral, Edna Calabrez. Também estiveram presentes vereadores municipais, o presidente do Legislativo Brás Zagotto (PV), o ouvidor da mulher na Câmara, Paulinho Careca (PSDB), o prefeito Victor Coelho (PSB) e outras autoridades municipais.
A presidente do Conselho, Marilene Depes, fez um breve relato sobre o trabalho da atual diretoria, destacando a conquista da presença de psicóloga e profissional do CREA na Delegacia de Defesa da Mulher.
Marilene também reiterou reivindicações feitas ao presidente da Câmara, como articulação pelo funcionamento da delegacia especializada durante 24 horas por dia, e também ao prefeito, como a instalação de uma casa-abrigo em Cachoeiro.
E mais uma vez defendeu a importância do movimento das mulheres em todos os setores. “No momento em que uma mulher é assassinada, todas nós morremos juntas”, afirmou.
O ouvidor da mulher na Câmara, Paulinho Careca, garantiu seu compromisso com a luta pela igualdade de gênero, apoiada pelo presidente Brás Zagotto.
“Estejam certos de que esta casa está sempre aberta a todas as atividades e demandas do movimento das mulheres”, disse o presidente.
A jornalista Regina Monteiro, também conselheira municipal, levantou uma importante questão ao final da reunião: a mudança regimental que modificou a estrutura do conselho, garantindo a presidência ao membro do Poder Executivo e não a representante da sociedade organizada, como ocorria historicamente.
“Nossa gestão não faz política com conselho. Se vocês considerarem que o regimento deve ser mudado, a decisão é de vocês”, defendeu o prefeito Victor Coelho. Com isso, após breve debate, as conselheiras presentes resolveram levar a discussão às reuniões internas.
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher tem várias atribuições importantes na luta pela igualdade de direitos, entre elas a promoção da cidadania feminina, da equidade social das relações de gênero e o fortalecimento da população feminina por meio da capacitação.
Além disso a promoção da integração e articulação de programas de governo em diversas áreas da administração pública direta e indireta; monitoramento e proposição de políticas públicas comprometidas com a superação do preconceito e da desigualdade de gênero; o acompanhamento e fiscalização das leis, no que concerne aos direitos assegurados ao público, entre outras.