A viagem até chegar ao trabalho, à festa de fim de semana ou em casa pode ser feita de várias maneiras. E não estamos falando das rotas apontadas no GPS, mas sim das opções de serviços de transporte. Para quem quer evitar a roleta do ônibus ou as bandeiras convencionais do táxi, há quatro alternativas à disposição em Cachoeiro de Itapemirim e região.

Além dos já conhecidos apps do 99 Pop e do Uber, a população conta com os aplicativos Táxi Cachoeiro (da Associação de Taxistas do Sul do Estado, UniTaxi) e Real Mob, o mais recente, lançado neste mês pela Viação Real, que assim expande suas operações para além dos ônibus.
Dependendo da corrida e da quantidade de passageiros, o valor por ocupante pode sair até mais em conta do que a tarifa de ônibus, hoje fixada em R$ 3,40 na sede de Cachoeiro. Outra vantagem é a possibilidade de saber antes da corrida o preço a ser cobrado por ela e de usar cartão de crédito no pagamento.
Todos os apps são baixados no celular pelas lojas virtuais App Store (sitema iOS) e Google Play (aparelhos Android).
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O caçula desse grupo, o Real Mob, tem como diferencial trabalhar com frota própria e devidamente e identificada, com motoristas selecionados e treinados. O serviço opera de segunda a quarta-feira, das 5h às 23h, e das 5h de quinta-feira até as 23h00 de domingo. O funcionamento ininterrupto aos fins de semana se propõe a atender sobretudo passageiros que saem para festas e bares.
Já o aplicativo dos taxistas é inspirado justamente no modelo de serviços que se tornou o seu principal concorrente nos últimos anos. Nele, nada de taxímetro: o cliente aciona o carro mais perto e já sabe o preço da corrida antecipadamente. E os valores, segundo os motoristas, são mais baixos do que numa viagem convencional de táxi.

“Ao ver outros aplicativos invadindo nossa área, entendemos que deveríamos criar nosso aplicativo, voltado exclusivamente para o taxista, pois isso daria muita segurança para a comunidade”, afirmou Luiz Carlos por ocasião do lançamento do app, em outubro do ano passado.
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Para quem está desempregado, trabalhar como motorista de aplicativo se tornou uma das fontes de renda mais acessíveis. É assim com o corretor de imóveis Raphael Borges, 37 anos, que trabalha como motorista da internacional Uber e da brasileira 99 Pop.

“Os valores das corridas são alterados devido a fatores como: horários, trânsito e demanda de veículos disponíveis. Está sendo minha única renda. Não indico o uso do transporte coletivo, pois a comodidade, a segurança e o conforto dos carros devidamente cadastrados nos programas de aplicativos, aliados ao preço justo, dispensam a utilização do ônibus, exceto para aqueles que não têm condições financeiras de utilizar do serviço. Uma corrida da Praça Jerônimo Monteiro, no Centro, até o bairro Santa Helena, por exemplo, dá uma distância de aproximadamente 2,1 quilômetros. Nos horários normais, o usuário chega em casa com poucos minutos e paga o valor mínimo”, afirmou.
A auxiliar de serviços gerais Janete Cavalcante Soares, 53 anos, diz que vai de Uber para o serviço sempre que pode.
“Antes eu usava o ônibus, mas era uma luta. Não tinha horário certo para passar. Às vezes, dependendo do horário, está muito cheio. Com o Uber consigo aproveitar mais o tempo, chego ao serviço na hora certa. Sem falar que o preço é a mesma coisa que o ônibus, mas a comodidade é outra”, compara ela. (Com a colaboração de Matheus Ramos)
“O preço é a mesma coisa que o ônibus, mas a comodidade é outra”
Janete Cavalcante, auxiliar de serviços gerais
Sempre que vai para outra cidade, a apoiadora local de logística Neisiane Alves, 25, aciona os serviços de aplicativo. “Acho vantagem por ser mais seguro e pela comodidade. Uso também quando tem muitas pessoas do trabalho que vão para o mesmo destino que o meu. Dividimos a corrida.”