A pandemia ainda não acabou e as altas temperaturas do verão podem dificultar ainda mais o uso de máscaras faciais de proteção contra o coronavírus. Para evitar esse problema, a recomendação médica é escolher tecidos mais adequados para o acessório, além de aumentar o número de máscaras extras na bolsa para realizar a troca durante o dia.
“Os tecidos de algodão funcionam bem. As máscaras cirúrgicas são muito adequadas para os dias quentes por serem mais frescas, e atualmente já conseguimos encontrá-las com maior facilidade”, destaca a infectologista Ana Carolina D’Ettorres.
As máscaras caseiras são eficazes para os dias de calor, mas evite aquelas feitas de crochê, tricô ou outros materiais que tenham aberturas.
“As máscaras com orifícios não devem ser usadas porque facilitam a disseminação de gotículas, e assim o contágio e transmissão”, alerta Ana Carolina.
Já as máscaras de neoprene, uma espécie de borracha sintética, também devem ser evitadas. Além de não protegerem mais do que as de algodão, esses equipamentos esquentam mais do que os feitos em algodão.
Com o calor, pode surgir uma sensação de sufocamento com o uso da máscara, mas o equipamento não prejudica a respiração.
“Devemos estar atentos para a frequência da troca das máscaras. Como a gente transpira mais com o calor, temos que usar uma nova máscara a cada duas horas. Coloque numa sacolinha e leve para casa. Durante as atividades físicas, as mesmas regras na escolha do material e troca devem ser seguidas”.