O enterro de Dom Luiz Mancilha Vilela, arcebispo emérito de Vitória, que faleceu na tarde desta terça-feira (23), será sepultado nesta quinta-feira na cripta da Catedral Metropolitana de Vitória.
O velório está sendo realizado na própria Catedral de Vitória entre 9h e 21 horas. A primeira missa de corpo presente foi às 10 horas e as demais serão às 16h, 18h e 20h.
Na quinta, 25 de agosto, acontecerão missas às 6h, 8h e às 10h sendo esta a missa exequial presidida pelo Arcebispo Dom Frei Dario Campos (transmitida pelo YouTube da Arquidiocese de Vitória).
Vocação religiosa
Dom Luiz nasceu em Pouso Alto, no sul de Minas Gerais em 6 de maio de 1942. Ainda muito jovem, aos 9 anos entrou para a Congregação dos Sagrados Corações onde foi formado segundo o carisma da Congregação, cursando Filosofia em Pindamonhangaba, SP e Teologia na PUC, MG.
Foi ordenado padre em 21 de dezembro de 1968 pelo cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo, então arcebispo de Belo Horizonte.
Já ordenado foi vigário na paróquia Sto. Antônio e dedicou-se à pastoral familiar e vocacional. Na Congregação foi animador da pastoral vocacional, formador, conselheiro provincial e provincial.
Bispado
Em 3 de dezembro de 1985 foi nomeado bispo para Cachoeiro de Itapemirim pelo Papa João Paulo II e foi ordenado bispo em fevereiro de 1986 pelo cardeal dom Serafim.
Diocese de Cachoeiro de Itapemirim
Em Cachoeiro destacou-se, entre outras ações pastorais, pelo trabalho de organização administrativa; investimento na formação do clero; visão de comunicação mais ampla, abrindo livrarias com produtos religiosos, provedor de internet e rádio diocesana. Ainda em Cachoeiro escreveu um livro de poesias, expressando seu lado literário poético.
Arquidiocese de Vitória
Em 2002 foi nomeado pelo Papa João Paulo II para suceder dom Silvestre Luiz Scandian e assumiu como arcebispo coadjutor em fevereiro de 2003 a arquidiocese de Vitória.
Em Vitória dedicou-se à organização administrativa, pastoral e resgate histórico de bens patrimoniais e documentos, centralizando a contabilidade, investindo na formação do clero e seminaristas. Criou a Escola Diaconal e realizou o I Sínodo Arquidiocesano de 2006 a 2009, dando concretude a um desejo que herdou de dom Silvestre e que serviu de orientação para a reorganização pastoral.
Criou 39 paróquias e ordenou 34 padres, sempre com a preocupação pastoral de aproximar os serviços religiosos do povo.
Perfil de comunicador
Deixou a marca de arcebispo apressado, tinha pressa de ver a vida pastoral acontecendo com alegria e esperança.
Em 2002 foi nomeado pelo Papa João Paulo II para suceder dom Silvestre Luiz Scandian e assumiu como arcebispo coadjutor em fevereiro de 2003 a arquidiocese de Vitória.
Em Vitória dedicou-se à organização administrativa, pastoral e resgate histórico de bens patrimoniais e documentos, centralizando a contabilidade, investindo na formação do clero e seminaristas. Criou a Escola Diaconal e realizou o I Sínodo Arquidiocesano de 2006 a 2009, dando concretude a um desejo que herdou de dom Silvestre e que serviu de orientação para a reorganização pastoral.
Criou 39 paróquias e ordenou 34 padres, sempre com a preocupação pastoral de aproximar os serviços religiosos do povo.