A Secretária Municipal de Desenvolvimento Social de Cachoeiro Márcia Bezerra resumiu a 38ª Feira da Bondade como a Festa da Família, cujo tema é “O bem não pode esperar”. Ela disse que o evento vai levantar recursos para valorizar as instituições sociais do município e será uma grande oportunidade para rever amigos e demonstrar amor ao próximo. A Festa será realizada de 15 a 17 de setembro, no novo Centro de Eventos do Parque de Exposição “Carlos Caiado Barbosa”.
Confira a entrevista:
Como está a expectativa para a abertura da 38ª Feira da Bondade?
A nossa expectativa é grande. O espaço está ficando muito bonito, muito bacana. Não existe festa sem público, então a gente conta com a população em massa a partir de amanhã (15), às 20h.
O que o público pode esperar na cerimônia de abertura da grande festa da bondade?
Muita coisa gostosa, muita comida boa, muitos doces, encontrar muitos amigos; um momento de fraternidade, de trabalhar a solidariedade individualmente. A Feira da Bondade é um encontro de muitas famílias, o momento é único. É trabalhar o amor ao próximo e o bem que não pode esperar, tem que ser para ontem, para hoje.
Essa é uma forma do município valorizar as instituições sociais ajudando a levantar recursos?
A gestão investe para que as instituições consigam vender, teremos uma gastronomia bem variada, muitos shows, muita música, com artistas da terra, pessoas bem conhecidas que todo mundo gosta.
Quais são as principais demandas relativas ao trabalho social oferecido no município?
As demandas são muito variadas em cada instituição. Antigamente elas trabalhavam fazendo um pouco de tudo, hoje geralmente elas pegam uma linha, um foco. Por exemplo, temos hoje o projeto Casa Verde que trabalha com música, dando aulas de música e tem até uma orquestra, já tem o vilarinho para ser feliz que oferece aulas de balé, futebol, reforço escolar. Temos outras que trabalham só com a escolinha de futebol, e assim cada um no seu estilo.
Qual a sua visão a respeito do papel das igrejas no atendimento social à população?
Hoje o trabalho é de direcionamento, temos igrejas em Cachoeiro que dão atendimento psicológico e dentário através do serviço paroquial; temos igrejas evangélicas que também fazendo esse trabalho. Tem igrejas que trabalham com doação de cestas de alimentos. O trabalho social da igreja é importante demais até porque eles recebem essas pessoas que, no desespero, vão a igreja buscar a Deus e acabam se abrindo com algum membro e tendo esse apoio social. A igreja tem um papel fundamental porque trabalha não apenas a fome de comida mas também o lado espiritual que muitas vezes é extremamente necessário.
Essa edição vai trazer coisas novas?
Sim. Nessa edição a novidade é que a gente vem com a proposta do terceiro encontro de bateristas, os dois primeiros aconteceram na praça de Fátima e dessa vez estão conosco das 9h até às 11h30, isso é uma coisa nova. Teremos também uma mudança no show da turma da Tina que geralmente fecha a Feira no domingo, e a gente trouxe para o sábado, após a corrida kids para que mais crianças consigam participar e assistir o show.
Como surgiu a Feira da Bondade?
A Feira da Bondade foi idealizada pela primeira dama, dona Heloísa Valadão esposa do então prefeito Roberto Valadão, ela quis fazer uma feira nos moldes que tinha sido lançada a Feira dos Municípios pelo governo do Estado. Foi uma forma de homenagear e ajudar as instituições fazendo a festa. E acabou virando um evento do calendário anual da gestão municipal.
A programação da 38ª Feria da Bondade é rica.