O governo do Estado vai padronizar e gerenciar todas as unidades do Sine implantadas em território capixaba, até aquelas hoje administradas pelos municípios. O objetivo é desenvolver e dinamizar as políticas de geração de trabalho e renda em todo o Espírito Santo e adequar melhor a oferta e demanda de mão de obras.
Na Região Sul, o Estado mantém os Sines de Anchieta e Cachoeiro. As outras unidades são as de Aracruz, Barra de São Francisco, Cariacica, Colatina, Linhares, Nova Venécia e São Mateus. Com as mudanças, sairão de cena os Sines geridos pelas prefeituras.
“O Estado dará mais dignidade ao cidadão, gerando renda e desenvolvimento e superando a extrema pobreza”, disse o titular da Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades), Bruno Lamas.
A padronização dos Sines faz parte das ações pensadas para o Sistema Estadual de Trabalho e Geração de Renda em 2020. A equipe da Setades irá se reunir com representantes da Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) para finalizar o projeto.
Fundo Estadual do Trabalho
Em 20 de setembro último, o governador Renato Casagrande sancionou a lei que cria o Fundo Estadual do Trabalho (FET).
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A medida busca tornar mais fácil e ágil o recebimento de recursos do governo federal e destinar verbas para a execução das ações e serviços. E também visa ao atendimento e apoio técnico e financeiro à Política Estadual de Trabalho, Emprego e Renda, em regime de financiamento compartilhado, no âmbito do Sistema Nacional de Emprego (Sine).
A Setades, por meio de sua assessoria, informou que, hoje, o Estado e o governo federal são ligados a apenas uma senha para destinação de verbas. E alguns municípios conseguiram a autonomia de obterem sua própria senha, captando recursos via esfera federal para implantação e gerenciamento dos Sines locais.
A partir do novo modelo de gestão pelo FET, o Estado poderá investir nas unidades para gerenciar melhor as vagas de emprego, além de padronizar a identidade visual, defende a Setades.
Com a mudança, a direção das estruturas será definida também pelo governo estadual. O fundo vai concentrar os recursos federais para poder criar outras unidades e implantar cursos mais direcionados, de acordo com a demanda.