Um estelionatário que lesou empresários nas cidades de Raimundo Nonato, no Piauí, Itaporanga- PB, Caicó e Currais Novos, no Rio Grande do Norte, Casa Nova, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco, que prometia gerar muitas vagas de emprego, é procurado pela polícia e aplicou golpes também em Cachoeiro.
O nome infelizmente não poderá ser divulgado porque não houve confirmação oficial da identidade do homem pela Polícia Civil do Estado, apesar dos boletins de ocorrência registrados.
A denúncia é de Eliane Nunes, que trabalhou para o suposto empresário, que estava morando em Gironda e a contratou para trabalhar numa loja de venda de pneus.
Ela apresentou inclusive à reportagem uma matéria de 2012 denunciando o homem, que usava o mesmo nome e agia da mesma forma que agiu em Cachoeiro.
A mulher conta que desde novembro do ano passado o acusado de estelionato estava preparando uma loja de pneus perto da casa dela, prometendo gerar empregos.
Eliane diz que no mês de fevereiro deste ano entrou em contato com uma mulher, que aparentemente fazia parte do negócio, e a mulher pediu que deixasse o currículo no local onde estava sendo feita a obra da suposta loja de pneus.
“Entreguei o currículo e fui chamada para atender ao telefone, com a promessa de ser a a gerente do estabelecimento. Ele me prometeu dois salários mínimos para começar, e chamou uma pessoa que indiquei para a limpeza no valor de um salário mínimo”, relata.
Eliane Nunes conta que no vencimento do primeiro mês nem ela nem a outra trabalhadora receberam nada, o que só aconteceu quando já estava vencendo o segundo salário.
“Depois disso ele não pagou mais nada. A mim ele pagou R$1.000,00. E não me pagou mais. Há duas semanas eu pedi conta por não estar recebendo”, relata.
A mulher diz que o débito do suposto empresário com ela chega a R$ 6 mil. “Ele prometeu me pagar no final do mês de maio, mas não me pagou, não pagou a outra menina e ainda sumiu’, denuncia.
No dia dois de junho a outra empregada conseguiu falar com o suposto empresário, conta Eliane, e ele disse que tinha viajado às pressas para Belém do Pará para pagar uma multa de mais de R$ 300 mil.
“Desde então ela não conseguiu mais falar com ele. Quanto a mim, ele não responde mensagens e nunca atendeu às minhas ligações”, lamenta.
Eliane Nunes conta que no dia três de junho tomou conhecimento de outras pessoas e empresas que também teriam sido lesadas pelo estelionatário, que fez compras de equipamentos eletrônicos e outros para a montagem da loja.
Uma delas inclusive já havia registrado denúncia na delegacia no mês de fevereiro. Ela lamenta inclusive que nada tenha sido feito, dando oportunidade para que o homem continuasse aplicando os seus golpes.
O que diz a Polícia Civil
Procurada para confirmar se o nome usado pelo estelionatário seria realmente dele, e de como andam as investigações, a Polícia Civil (PC) enviou uma nota, mas não respondeu aos questionamentos nem confirmou se o homem é procurado pela polícia, apesar das matérias que apontam esse fato.
A partir de pedido de informações sobre o caso e a identidade do homem, a Polícia Civil respondeu textualmente em nota: