Quem circula por algumas ruas e calçadas de Cachoeiro de Itapemirim vai se deparar com buracos e outros estragos provocados pela enchente que devastou a cidade no dia 25 de janeiro deste ano. Algumas obras foram realizadas, mas ainda é possível ver que falta muita coisa após 46 dias da pior inundação da história.
Uma das situações mais complicadas é o calçadão da avenida Beira Rio, principalmente na frente da ponte Rosalina N Depoti, localizada perto da Padaria Pão de Mel. Nesse trecho, parte da área da calçada foi levada pela correnteza do rio e fica complicado caminhar devido aos buracos no piso.
“Fui passar na calçada e tive que desviar por cima. Está sendo muito incômodo, não só hoje como todos os dias estou tendo essa dificuldade ao fazer minhas caminhadas”, disse a empresária Myrian Souza Silva, 44 anos.
A enchente também levou cerca de 1,2 metro do asfalto próximo da Igreja Universal, acumulando água em uma cratera e trazendo riscos principalmente para motociclistas e ciclistas.
O guarda-corpo da ponte de pedestres, situada em frente à Rua Pedro Dias, ainda não foi instalado. A prefeitura isolou com madeira a parte superior da ponte para evitar a passagem e o risco de acidentes, porém as escadarias de acesso estão sem proteção, o que representa perigo.
Na Avenida Beira Rio, perto da curva para o mercado Casagrande, tem um buraco com um pouco mais de meio metro, oferecendo risco para motoristas.
Por meio de nota, a Prefeitura de Cachoeiro informou que aguarda sair o contrato emergencial para fazer o reparo no guarda-corpo da ponte e na calçada da Beira Rio.
Com a colaboração de Daniel de Paula