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Foto: Polícia Civil/ES

Ex-namorado de grávida assassinada vai responder por feminicídio, aborto e ocultação

redacao
Redação Dia a Dia

O ex-namorado da enfermeira Íris Rocha, 30 anos, assassinada a tiros, Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, preso como principal suspeito, vai responder por três diferentes crimes: feminicídio, aborto e ocultação de cadáver.

A informação foi dada pelo delegado-geral da Polícia Civil (PCES), José Darcy Arruda, que comandou as investigações dos passos de Cleiton constatando que ele esteve no local do crime, no dia da morte de Iris, em Alfredo Chaves.

“Monitoramos todos os passos dele porque já tínhamos informações científicas de que ele estava na cena do crime. E hoje tivemos informação de que ele estava em um veículo com seu advogado e o abordamos. Em momento algum o advogado tentou dar fuga ao seu cliente, pelo contrário, ele até cooperou com a polícia.”

Cleiton foi preso nesta quarta-feira (17) no momento em que passava de carro, pela Polícia Rodoviária Federal, em Viana, na BR-262. De acordo com a polícia, ele nega o crime e demonstra um comportamento frio.

A Polícia descobriu também que Cleiton mantinha um relacionamento abusivo e de agressividade contra Íris. O secretário de Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho classificou como bárbaro o crime e disse que espera que o suspeito seja severamente punido.

“Um fato terrível, bárbaro, um monstro com um relacionamento abusivo e possessivo que dizia o que ela deveria vestir, com quem ela podia conversar e respondia as mensagens do celular dela. Que ele seja severamente punido, embora não tenha punição que traga conforto para essa familia mas pode abrandar,” disse Ramalho.

O secretário ainda fez um apelo. “Estamos em uma sociedade que ainda tem resquícios do machismo onde o homem encara a mulher como sua propriedade. Peço as famílias que tenham muito cuidado, acompanhem suas filhas novas e ensinem os meninos, em casa, que mulher tem direito de fazer o que ela quiser, que eles não podem controlar a vida delas.”

Rebeca nasceria no dia 20 de fevereiro

A neném que estava no ventre da enfermeira Íris Rocha, há 8 meses, nasceria no dia 20 de fevereiro e se chamaria Rebeca. Ela era filha de Cleilton Santana, o ex namorado de Íris, mas foi impedida de nascer pelo próprio pai.

Em outubro de 2023, Iris registrou uma denúncia contra o então namorado por agressão física. Ela sofreu um “mata-leão” e chegou a ficar desacordada.

Na ocorrência, ela revela que estava grávida de 15 semanas e que o casal estava namorando havia cinco meses. Ela pediu medida protetiva e o casal se separou, mas mantinha contato por causa do bebê, fruto do relacionamento do casal.

Cleiton fingia ser policial

A titular da Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves, delegada Maria da Glória Pessotti, afirma que a investigação aponta para ele como o executor do feminicídio. Ela explicou que foi feita uma busca na casa de Cleiton, em Vitória.

“Ele não estava em casa no momento das buscas; pedi para apreender o veículo dele, provavelmente usado para cometer o crime. Encontramos emblemas de policial porque ele se identificava como policial militar, mas não era. Ele ficava 24 horas controlando a vida da Íris, monitorando o celular dela e respondendo as mensagens. Íris usava roupas de mangas compridas, provavelmente para não mostrar as lesões causadas pelas agressões que sofria”, narra a delegada.

Íris Rocha morava em Jacaraípe, na Serra, mas o corpo foi encontrado em Alfredo Chaves. A jovem foi identificada na última segunda-feira (15) com ajuda de um cartão crédito encontrado na roupa dela. Ela foi morta com disparo de arma de fogo e teve cal jogado sobre o corpo.

A enfermeira era mestranda na Universidade Federal do Espírito Santo e coordenadora de um estudo nacional do Ministério da Saúde. O crime chocou toda sociedade brasileira.

Veja o momento da prisão de Cleiton:

Participaram da entrevista coletiva acerca da prisão de Cleiton Santana, a chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), delegada Raffaella Aguiar; o chefe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), delegado Ricardo Almeida, o delegado-geral da Polícia Civil (PCES), José Darcy Arruda, o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho; a titular da DP de Alfredo Chaves, delegada Maria da Glória Pessotti e o delegado Alexandre Passamani, da Subsecretaria de Inteligência da Sesp.

 

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