A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim chegou à conclusão, nesta quarta-feira (6), de que a morte de Duramir Monteiro Silva, 56, foi praticada por interesse patrimonial. Portanto, não houve episódio de assédio contra a nora, como ela e o filho de Duramir relataram à polícia inicialmente.
A jovem de 20 anos confirmou em novo depoimento que dopou o sogro colocando comprimidos de tranquilizantes (Rivotril) e que só depois de Duramir perder os sentidos, os esfaquearam até a morte.
Felipe Vivas, titular da DHPP, informou que os suspeitos confessaram que planejaram o crime porque queriam tomar a casa, o carro e quantias em dinheiro que a vítima possuía em casa e em agências bancárias.
Os acusados, João Victor e Beatriz Gasoni, mentiram à polícia nos primeiros depoimentos, no entanto, ao serem confrontados pelas provas, confessaram o crime.
Com a informação de que o crime foi planejado com antecedência, a DHPP quer saber, agora, se a cova em que o corpo de Duramir teve o corpo queimado já existia ou se foi aberta para o crime.
Planejamento
Investigadores encontraram todo o roteiro do crime escrito por Beatriz em folhas de caderno. O casal chegou a comprar roupas de bebê para garantir à polícia de que a nora de Duramir estaria grávida, mas depois de interrogada e presa, a suspeita disse a verdade.