Fernando Henrique Marques Carvalho, o Fernandinho, de 22 anos, foi morto na manhã desta sexta-feira (7), por volta das 10 h em frente à unidade de saúde de Itaipava, em Itapemirim.
Informações não oficiais dão conta de que ele teria sido atingido por dez tiros, mas que existem cerca de 17 cápsulas no local onde o homicídio aconteceu.Segundo testemunhas, os assassinos estavam em um veículo Gol branco.
O local foi isolado e o corpo aguarda a chegada da perícia da Polícia Civil. O motivo do crime ainda não foi esclarecido, mas uma pessoa da família da vítima, que pediu para não ser identificada, afirmou que ele era ligado ao tráfico de drogas na região.
As informações são de que ele teria ido ao local levar a filha de menos de dois anos para vacinar. No momento em que foi abordado, ele estava com a criança no colo e pediu para entregá-la para a mãe.
O primeiro tirou falhou, ele sacou da própria arma e entrou em luta corporal com o assassino, mas quando foi morto ainda estava com a fraldinha e a chupeta do bebê na mão, contam as testemunhas que presenciaram o crime. Segundo elas, a bebê chorou muito com o barulho dos tiros.
No momento do assassinato, havia várias atividades acontecendo na Unidade de Saúde de itaipava, entre elas a programação do Outubro Rosa e atendimento a usuários do Auxílio Brasil, além dos serviços médicos regulares disponibilizados, inclusive a vacinação, informou e enfermeira Josélia Aparecida Canzian Martins.
A familiar disse que ele era uma pessoa boa e todo mundo gostava dele, e que isto não vai ficar assim. Segundo ela existe uma guerra entre traficantes, e que Fernandinho tinha sido morto porque o assassino cresceu o olho.
“Sabemos quem matou o cara, que era gente muito boa. Isto realmente não vai ficar assim. O cara que morreu não tinha dívida com ninguém”, destacou.
Ela diz que embora a vítima estivesse armada e tenha reagido, não conseguiu se defender. “Ele podia ter defeitos, mas nunca prejudicou ninguém aqui dentro de Itaipava. Todo mundo gostava dele. Quero ver isso resolvido. Porque realmente não vai ficar assim”, conclui.
