O Espírito Santo atualmente é o segundo estado mais industrializado do país e conta com quase 16,2 mil indústrias
instaladas.
O segmento industrial foi o que mais cresceu em 2023 (9,1%, de acordo com o IAE-Findes) e deve ser o impulsionar da economia capixaba em 2024, com projeção de 4,5% de expansão para o ES e de 7,5% para a indústria.
Os dados são um importante indicativo da capacidade que o Espírito Santo tem de gerar novos negócios e ainda mostram que as Missões da Nova Indústria Brasil (NIB) podem contribuir com o desenvolvimento socioeconômico do Estado, como aponta a presidente da Federação das Indústrias no Espírito Santo (Findes), Cris Samorini.
“A NIB traz para o Espírito Santo uma nova possiblidade de crescimento socioeconômico sustentável. Estamos trazendo-a para dentro da Findes e acompanhando todos os ajustes e detalhamentos. Também vamos, por meio de informações técnicas do Observatório da Indústria, antecipar os desafios e as oportunidades que essa política traz para o desenvolvimento industrial do ES. Nós, enquanto Federação, podemos ainda ajudar ao governo do Estado a trazer essa indústria de tecnologia de ponta que as missões da NIB propõem, que ampara a indústria tradicional e que projeta essa mudança importante”, comentou.
Para o presidente do Conselho de Política Industrial (Copin), Léo de Castro, é preciso, mais do que nunca, mostrar para sociedade a relevância da indústria para o país e valorizar o seu papel enquanto mecanismo de transformação social.
“Queremos uma política industrial que consiga ser uma agenda de Estado e não uma política de governo. Essa é uma oportunidade que temos agora. A NIB pode ser uma agenda do governo atual, mas política industrial não se faz em três anos, ela leva tempo. Este precisa ser um projeto de décadas.”
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“O mundo desenvolvido se fez pela indústria. Não industrializar o Brasil é um grande erro.” A colocação foi feita
pelo diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi.
Ela faz referência à oportunidade que o Espírito Santo e o Brasil têm diante da Nova Política Industrial, a Nova Indústria Brasil (NIB), lançada no final de janeiro, que abre novas possibilidades para a neoindustrialização nacional.
O economista, que também preside o Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), veio ao Estado para participar de uma reunião do Conselho Estratégico da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) – grupo formado pelas maiores empresas instaladas no Estado.
A agenda aconteceu na última quinta-feira (14), na sede da entidade, e contou com a participação da presidente
da Findes, Cris Samorini; do presidente emérito da Findes, vice-presidente da CNI e presidente do Conselho de Política Industrial (Copin), Léo de Castro; do 1º vice-presidente da Federação, Paulo Baraona; e de executivos e empresários de grandes companhias do Espírito Santo.
Durante sua apresentação, Lucchesi lembrou que, há 40 anos, o Brasil era o país que mais crescia no mundo, impulsionado pela indústria. “A urbanização foi industrial. O país que conhecemos foi feito pela indústria e o nosso empobrecimento foi quando abandonamos ela”, afirmou.
