Mais cidades do Sul do Espírito Santo entraram para a zona vermelha, o que significa que elas passaram a integrar a área de alto risco de contágio de coronavírus no novo Mapa de Risco do governo do Estado, que passa a valer a partir desta segunda-feira (13). São elas: Apiacá, Atílio Vivácqua, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul e Venda Nova do Imigrante.
Além delas, passaram para o alto risco Afonso Cláudio, Brejetuba, Pinheiros, Sooretama e Vila Valério.
Com isso, essas cidades terão que adotar regras ainda mais restritivas de circulação, entre elas a abertura do comércio em dias alternados e aplicação de multa para aqueles que não respeitarem as determinações. Outra medida é a instalação de barreiras sanitárias nos limites dos municípios e rodoviária. O uso de máscaras é obrigatório.
Já os municípios que saíram do risco alto para o moderado são Boa Esperança, Divino de São Lourenço, Fundão, Guaçuí, João Neiva, Montanha, Mucurici, Ponto Belo, Santa Teresa e Viana.
De acordo com o governo do Estado, na próxima semana 41 cidades seguem em risco alto e outras 37 em risco moderado. Não há município em risco baixo ou risco extremo.
Mapeamento
A estratégia de mapeamento de risco teve início no dia 20 de abril, considerando apenas o coeficiente de incidência. No dia 4 de maio, foi inserida a matriz de risco como ferramenta do mapa de risco, constando o coeficiente de incidência e taxa de ocupação de leitos de UTI.
Em 25 de maio, a matriz de risco foi ampliada com a inserção da taxa de letalidade, índice de isolamento social e % da população acima de 60 anos.
Nesta segunda-feira (13) será implementada a Matriz de Risco Ajustada, que constará o coeficiente de incidência e taxa de letalidade dos municípios no período dos últimos 28 dias.
A Matriz de Risco Ajustada trata os dados relativos às estratégias dos municípios no período epidemiológico das últimas 4 semanas. A partir da próxima semana não serão consideradas as regras de 14 dias para a saída do risco alto, limítrofe dos municípios do risco alto e conurbação da Grande Vitória.
O Mapa de Risco segue orientações dos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde e recomendações da equipe de especialistas do Centro de Comando e Controle, composta pelo Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Ufes e Ifes. As decisões adotadas no Espírito Santo seguem parâmetros técnicos.