O Monumento Natural do Itabira (Monai), unidade de conservação onde está o pico símbolo de Cachoeiro de Itapemirim, passa a ter um plano de manejo, documento que estabelece normas para ocupação e uso dos recursos naturais dentro da área.
O documento foi publicado no Diário Oficial do município na quarta-feira (29) e pode ser acessado neste Link. Leia a partir da página 11.
Segundo a prefeitura, o plano de manejo é essencial para o planejamento e a gestão participativa dos recursos naturais do Monai, sendo um instrumento importante para o desenvolvimento sustentável da unidade.
“A publicação deste plano é um marco para Cachoeiro de Itapemirim. Agora, temos um guia claro e detalhado para o uso sustentável dos recursos naturais do Itabira, garantindo a preservação ambiental e, ao mesmo tempo, promovendo o desenvolvimento social e econômico da região,” afirmou Victor Rabbi, secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Cachoeiro.
A construção do plano teve a participação da comunidade local por meio de reuniões e oficinas realizadas.
O plano de manejo do Monai detalha a relevância da unidade de conservação ao identificar seu propósito, significância e recursos e valores fundamentais. Também fornece subsídios para interpretação ambiental, avalia as necessidades de planejamento e dados para a unidade, e identifica as regras específicas e atos administrativos existentes.
Além disso, explicou o secretário, o plano garante a manutenção dos modos de vida tradicionais e a utilização sustentável da biodiversidade local.
“A criação deste plano envolveu um esforço coletivo significativo. Nossa prioridade agora é garantir que as diretrizes estabelecidas sejam seguidas e que possamos ver os resultados positivos dessa gestão compartilhada para o futuro do Monumento Natural do Itabira,” concluiu.
Monumentos Naturais
Os Monumentos Naturais, como o Itabira, são unidades de conservação destinadas à preservação de locais singulares, raros e de grande beleza cênica.
Eles permitem o uso indireto dos recursos naturais para atividades como pesquisa científica, ecoturismo e educação ambiental, além de outras atividades compatíveis com os objetivos de conservação da unidade.
No entanto, mesmo com a presença de propriedades privadas, é essencial que suas formas de uso e ocupação estejam alinhadas com os objetivos de preservação.