O deputado estadual Fabrício Gandini (PSD) encaminhou um ofício à concessionária ECO-101 solicitando a implementação da faixa azul em todas as praças de pedágio da BR-101 no Espírito Santo. A medida busca garantir mais segurança e fluidez para motociclistas, reduzindo riscos de acidentes e organizando o fluxo nas cancelas.
A faixa azul é um corredor exclusivo para motos, que organiza o trânsito e reduz o risco de acidentes, garantindo mais fluidez e segurança. Esse modelo já funciona em outras rodovias do país.
De acordo com o deputado, os motociclistas relatam que os acessos às praças de pedágio atuais representam alto risco de acidentes, devido à falta de espaço adequado, ao desrespeito de motoristas e ao acúmulo de óleo deixado por caminhões, o que pode provocar quedas.
“Os motociclistas enfrentam desafios diários, seja nos pedágios, seja no trânsito das cidades. A faixa azul nos pedágios já é adotada em outras rodovias e ajuda a evitar colisões. Nossa proposta é que a ECO-101 implemente essa solução para garantir mais segurança e eficiência para todos os usuários da BR-101”, destacou Gandini, que preside a Comissão Especial de Fiscalização da Infraestrutura da BR-101, BR-262 e Rodosol.
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A ação de Gandini em prol dos condutores de motos ocorreu após uma reunião com representantes do Fórum Permanente pela Segurança dos Motociclistas, coordenado por Wilson Fly, na Assembleia Legislativa. No encontro, foram discutidas alternativas para reduzir os índices de acidentes e melhorar a mobilidade dos motociclistas capixabas.
Além da faixa azul nos pedágios, o grupo também cobrou a criação de um corredor exclusivo para motos no trânsito urbano da Grande Vitória, inspirado no modelo de São Paulo.
Os motociclistas também reforçaram a necessidade da isenção do pedágio para motos, pauta defendida por Gandini na audiência pública da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), realizada na Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). A isenção já está prevista na repactuação do contrato de concessão da BR-101, aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e deve entrar em vigor com o novo contrato, previsto para abril de 2025.
