O município de Cachoeiro de Itapemirim recebeu um teste do inseticida Actelic, desenvolvido pela Syngenta, no controle do Culicoides paraensis, conhecido como maruim. O inseto é um dos vetores da Febre Oropouche, doença viral que pode causar febre e outros sintomas debilitantes.
A ação foi realizada no Centro de Manutenção Urbana (CMU), com o acompanhamento técnico da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e representantes da Vetorial Brasil, empresa especializada em produtos químicos para controle de pragas.
O objetivo foi avaliar a eficácia do inseticida no combate ao maruim, que apresenta desafios no controle vetorial na região.
Parceria busca soluções para controle de vetores
O teste faz parte de um esforço mais amplo da Sygenta, que está em parceria com o Ministério da Saúde para se tornar fornecedora de insumos no controle de vetores em escala nacional.
Segundo a Semus, os resultados obtidos serão monitorados e, caso o produto seja eficaz, poderão subsidiar futuras decisões sobre a aplicação de novas estratégias de combate ao mosquito no município.
O monitoramento dos resultados também será compartilhado com a Secretaria Regional de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim (SRSCI), com a possibilidade de implementação de protocolos baseados nos dados obtidos.
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A escolha do CMU para o teste se deu pela relevância do local na estratégia de controle de pragas da cidade. O acompanhamento técnico visa garantir que as condições do teste permitam uma avaliação precisa da eficácia do inseticida.
Se comprovada a eficiência do Actelic no controle do maruim, os dados poderão contribuir para ações mais eficazes no combate a doenças transmitidas pelo mosquito, como a Febre Oropouche.
A Semus informou que continuará avaliando novas tecnologias e estratégias de controle vetorial, com foco na redução de riscos para a população.
O que é a Febre Oropouche?
A Febre Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis. Ela causa febre, dores de cabeça intensas, náuseas e fadiga, podendo evoluir para quadros mais graves em alguns casos. A redução de focos do mosquito é essencial para evitar surtos.