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Foto: Alessandro de Paula

Ondas de calor devem voltar nos próximos meses

redacao
Redação Dia a Dia

Depois de enfrentar uma intensa onda de calor, vários estados brasileiros passam atualmente por um período de trégua do clima quente, alguns com pancadas de chuva. Entretanto notícias recentes sinalizam que o país pode enfrentar mais uma vez a elevação da temperatura nos próximos meses.

Se a previsão se cumprir, esta será a quarta onda de calor que o Brasil vive no segundo semestre deste ano e poderá ser mais forte do que as onda de calor de agosto, setembro e de outubro de 2023.

Em entrevista à CNN neste domingo (19), o meteorologista da Climatempo Guilherme Borges inicia falando da quebra do ciclo de calor. Porém, Borges destaca que o calor forte ainda deve voltar. “A gente deve ter outros cenários de onda de calor daqui para frente”, disse o meteorologista à CNN.

“Esse calorão que a gente viu foi uma onda de calor, que tem por característica deixar as temperaturas 5ºC acima do normal. A gente está caminhando para mais horas de sol, caminhando para o verão. A gente tem um dia maior e, consequentemente, isso aquece mais”, explica Borges.

Com a chegada do período mais quente do ano, o meteorologista reforça que novas ondas de calor podem acontecer ao longo do período.

“Temos a possibilidade de novas ondas de calor, tanto para o próximo mês, tanto para janeiro, quanto para o próximo verão. A gente tem esse cenário de poder ocorrer novas ondas de calor”, pontuou Borges.

Além de um cenário de mudanças climáticas, o meteorologista destacou o impacto do fenômeno El Niño.

O fenômeno tem intensificado eventos climáticos extremos no país, como a seca histórica na região Norte e Nordeste do país, as chuvas na região Sul, o calor no Centro-Oeste e essa instabilidade no Sudeste.

Borges reforça que o El Niño também tem impacto na elevação das temperaturas, deixando elas um pouco acima da média. O fenômeno ainda deve impactar o clima no Brasil ao longo dos próximos meses.

“O pico dele deve ser agora em dezembro, e as projeções colocam que ele deve durar pelo menos até abril, e deve continuar afetando, sim”, explicou o meteorologista.

Mortes por calor devem quintuplicar até 2050

De acordo com a Climatempo, o número de pessoas que correm o risco de morrer devido aos efeitos do calor extremo pode aumentar em cinco vezes nas próximas décadas, alerta um relatório publicado no dia 15 de novembro de 2023.

“A saúde da humanidade está em grave perigo”, afirmam os autores da pesquisa de referência, elaborada em colaboração por 114 cientistas de 52 centros de pesquisa e agências das Nações Unidas de todo o mundo, e que é publicada anualmente pela revista científica The Lancet.

O estudo de 2023 afirma que, em um cenário de aumento médio da temperatura de 2 °C na comparação com o período pré-industrial até o fim do século, as mortes vinculadas ao calor podem aumentar em 4,7 vezes até 2050.

O relatório é publicado a duas semanas do início da reunião da ONU sobre o Clima, a COP28 de Dubsai, prevista para começar em 30 de novembro, e que pela primeira vez terá sessões dedicada à saúde.

O estudo destaca que, em média, os habitantes do planeta foram expostos a 86 dias de temperaturas potencialmente fatais em 2022 e que o número de pessoas com mais de 65 anos que morreram vítimas do calor aumentou 85% no período 2013-2022 em comparação com 1991-2000. Só a Alemanha registrou 3 mil mortes por calor neste ano.

Ano mais quente da história

Segundo as estimativas, 2023 será o ano mais quente registrado na história da humanidade. Na semana passada, o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), órgão da União Europeia (UE), declarou que outubro foi o mais quente de que se tem registro até agora.

Efeitos são sentidos neste momento no Hemisfério Sul. O Rio De Janeiro registrou na terça-feira (14/11) sensação térmica de 58,5 °C na zona oeste da cidade, a maior desde que o serviço municipal de meteorologia Alerta Rio começou a monitorar esse parâmetro.

“Os efeitos observados atualmente podem ser apenas um sintoma precoce de um futuro muito perigoso”, disse Marina Romanello, diretora-executiva do estudo publicado na The Lancet.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, comentou o relatório e afirmou que “a humanidade enfrenta um futuro intolerável”. “Já estamos vendo a catástrofe acontecendo para a saúde e a subsistência de bilhões de pessoas ao redor do mundo, ameaçados por ondas de calor recordes, secas devastadoras para as colheitas, níveis crescentes de fome, surtos crescentes de doenças infecciosas, tempestades e inundações fatais”, afirmou em um comunicado.

Concentração recorde de gases do efeito estufa

Na quarta-feira, 15 , a ONU apontou que a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera, responsável pela mudança climática, bateu recorde em 2022, em uma tendência de alta que não parece mudar.

No ano passado, as concentrações médias globais de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa, ultrapassaram pela primeira vez em 50% os valores pré-industriais.

Os níveis continuaram aumentando em 2023, segundo o boletim anual de gases do efeito estufa da Organização Meteorológica Mundial.

As concentrações de metano e os níveis de óxido de nitrogênio também registraram recordes em 2022, com a alta anual mais expressiva já observada.

“Apesar de décadas de advertências por parte da comunidade científica (…) seguimos no caminho errado”, afirmou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

Frente fria chega no ES neste sábado

De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa Agropecuária (Incaper), até sexta-feira (24), região sul do estado permanece com tempo aberto, com sol e calor e possibilidade de rajadas entre o litoral sul e o metropolitano.

No sábado haverá mudanças nas condições do tempo no Estado devido a passagem de uma frente fria pelo oceano. O dia tem aumento de nuvens e são esperadas chuvas fracas em alguns momentos nas regiões Sul, Serrana, trechos do Nordeste e Grande Vitória.

Nas demais regiões variação de nuvens ao longo do dia, sem chuva. O calor diminui em todas as regiões capixabas.

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