O Programa Papo de Responsa, da Academia de Polícia Civil do Espírito Santo (Acadepol-ES), visitou escolas das redes municipal e estadual de ensino, nas cidades de Guaçuí, Cachoeiro de Itapemirim e Apiacá. As visitas começaram na última segunda-feira (10) e alcançaram mais de mil alunos e pais.
O “Papo de Responsa” é desenvolvido pela Academia de Polícia Civil do Espírito Santo (Acadepol-ES) com o objetivo de orientar crianças, adolescentes e jovens sobre questões ligadas à vulnerabilidade juvenil, como futuro, escolhas, convivência familiar, drogas e violência. Para isso, policiais civis visitam escolas e centros comunitários, realizando palestras em forma de bate-papo. O projeto é coordenado pelo diretor da Acadepol-ES, delegado Robson Alves Damasceno, e gerenciado pelo investigador de polícia Alessandro Nascimento da Victória.
“O Programa Papo de Responsa torna o processo de falar e escutar acessível e permeável, no sentido em que o jovem, inserido no seu ambiente familiar, acaba por levar esse diálogo para dentro de suas casas. Os nossos policiais são preparados para abordar os assuntos. O fato de trabalharem no combate à criminalidade todos os dias lhes dá uma relevância maior”, esclareceu o coordenador do projeto, delegado Robson Alves Damasceno.
A primeira visita ocorreu em Apiacá, na segunda-feira (10), onde 202 alunos e 23 funcionários da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Cândida Póvoa participaram das palestras. Na terça-feira (11), os policiais estiveram em Cachoeiro de Itapemirim, onde visitaram a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zacheu Moreira da Fraga e o Centro Estadual de Ensino Fundamental em Tempo Integral (CEEFTI) Francisco Coelho Ávila Junior. Na primeira, a equipe dialogou com 480 alunos e 38 professores e, na segunda, realizou um Papo com a Família que alcançou 200 pais e 20 professores.
Nesta quarta-feira (12), as palestras chegaram à cidade de Guaçuí, sendo realizadas na Câmara de Vereadores da cidade, em conjunto com o Projeto o “Internet Segura para Adolescentes”. Foram atendidos cerca de 500 estudantes de quatro Escolas.
O “Internet Segura para Adolescentes” ministra palestras em escolas sobre os riscos e as armadilhas da Internet, demonstrando que muitas das condutas de adolescentes no mundo virtual poderiam caracterizar um ato infracional, com previsão legal de punição no Estatuto da Criança e do Adolescente.