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Foto: Alessandro de Paula

Piloto de parapente sofre acidente após decolagem na Rampa do Mirante

Alissandra Mendes

Um piloto de parapente, de 49 anos, ficou ferido após uma decolagem na tarde da última segunda-feira (24), na Rampa do Alto Formoso, no Mirante, em Vargem Alta. A vítima foi atingida por uma rajada de vento após o salto e, ao tentar retornar, caiu entre umas árvores às margens da rampa.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, um amigo que acompanhava o piloto relatou que ele se preparou para decolar e, ao saltar, percebeu que a condição climática não estava boa e tentou retornar. Nesse momento, ele foi atingido por uma rajada de vento e subiu por cerca de 30 metros, caindo entre árvores.

Ele sofreu escoriações pelo corpo e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para um hospital particular de Cachoeiro, onde permanece internado. O estado de saúde do piloto não foi informado.

Falha no equipamento

Piloto há 26 anos, o piloto profissional Samuel Almeida de Souza, explica que, em tese, o que pode ter resultado no acidente foi uma falha técnica no equipamento, não a condição climática.

“Eu não estava no local no momento do acidente, mas o que me foi reportado pelos pilotos que presenciaram é que o piloto iniciou o processo de decolagem e tentou abortar por algum motivo, o que parece ser uma falha no equipamento. Isso não quer dizer que estava ruim, mas que apresentou uma anomalia ao decolar”, disse.

“O colapso ocorrido na asa é uma anomalia chamada front. Ela pode ser causada por dois motivos: ângulo incorreto da asa em relação ao ar ou eventual turbulência atmosférica, como descente térmica, ou rotores causados por obstáculos próximos”, explica.

Segundo Samuel, o piloto entrou no voo de costas, o que é chamado de twist. “No final da rampa, a asa fechou a parte da frente e ele virou de costas e tentou frear a asa, mas ela ganhou energia. O piloto tem um limite de tempo para abortar o voo. Nesse espaço limite, a asa vai aceitar, após isso não. Ele, de costas, não teve como fazer o controle e entrou em deriva e bateu na árvore”, continua o piloto.

Samuel conta que em 26 anos de experiência, só viu essas condições climática raras duas vezes. “Nesse tempo, percebi esse tipo de ocorrência de forma muito rara, sendo que nestes casos não houveram qualquer aviso ou previsão meteorológica antecipada. Por isso, se tratam de fenômenos raríssimos. Desta forma alegações de ‘ventos repentinos’, etc., normalmente não procedem”, completa o piloto.

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