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Poetas de Anchieta se destacam no cenário cultural capixaba

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Renan Ferreira

No município de Anchieta, onde se encontra grande variedade cultural e artística, destacam-se também os poetas. A classe artística poética do município tem obras publicadas, participa de solenidades, e ocupa até cargos importantes na Academia Capixaba de Letras.

Quem alcançou este feito foi o poeta Nealdo Zaidan, de 83 anos. “ Faço parte da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores. Cadeira 23, patrona Argentina Lopes Tristão. Tenho participado de vários concursos de trovas, tendo sido premiado em muitos deles”, orgulha-se.

Zaidan conta que todos os troféus e medalhas foram doados para a Casa de Cultura de Anchieta. Apesar da devoção à cidade, ele é de Caruaru, em Pernambuco. Foi lá que deu início à sua paixão pela escrita e a sua especialização em trovas.

A trova é, na literatura, um poema de uma única estrofe, composto de 4 versos rimados.

Nas apresentações sempre é convidado ao palco por “Zaidan, o trovador de Caruaru”, nos congressos de trovadores que participa em Vitória, Vila Velha e Guarapari.

O artista diz que nunca fez um livro, apenas publicações avulsas, como um livreto de cordel intitulado “Caruaru, tô de vorta”. O amor e a saudade são seus temas favoritos. “Mas, sempre digo que tudo cabe em trova”, diverte-se.

Entretanto, quando se toca no assunto poesia na cidade, é certo de que o primeiro nome citado será o de Durinho. Assim é popularmente conhecido Marco Antônio de Souza Soledade, servidor público, de 51 anos.

Ele escreve poesias de temas variados desde os 17 anos, a partir de 1987. “Minha primeira poesia foi escrita no calçadão de Anchieta”, recorda-se.

No início da década de 90 teve 10 poesias publicadas ao todo, em dois volumes do livro Impressões, uma coletânea de poetas capixabas, da Editora JEP Vitória.

Em 2012, publicou seu primeiro livro, chamado “Soledade, solitude, solidão”, em parceria com a gerência de cultura e de comunicação do município. “Eu entrei com as poesias e a prefeitura arcou com as despesas de produção”, lembra-se. A obra é composta por 51 poesias, antigas e novas.

A parceria dura até hoje. Soledade sempre participa de eventos solenes públicos, declamando suas próprias poesias, muitas vezes criadas especialmente para os eventos em que é convidado, tornando-o muito popular para apreciadores dessa arte.

Seguindo os mesmos passos do Durinho, o agente de saúde José Roberto Barbosa, de 43 anos, morador do bairro Nova esperança, também tem sido um poeta com presença constante em eventos pela cidade.

José diz que começou a escrever a partir de 1998, influenciado pelos versos que sua irmã escrevia. “Comecei a ler os caderninhos dela e aquilo foi me alegrando, foi me ajudando a ver mais beleza nas coisas, daí comecei a escrever também”, revela.

O incentivo veio dos colegas e dos professores na escola, que o levaram a cultivar a poesia como hobby. “A primeira poesia que fiz foi Primavera, e comecei a gostar da ideia. Aquilo foi me motivando e fui tendo mais de vinte, trinta…”

Em 2016 realizou o sonho de investir em sua primeira publicação, chamada “Inspirações poéticas”, composto somente por poesias inéditas, pela Editora Canal 6.

Nos anos seguintes , José produziu mais 3 livros, um atrás do outro: “Singelas homenagens” (2018), “ Inspirações divinas” (2018) e “Coisas do amor” (2019). De onde tirou inspiração para produzir obras consecutivas, José é enfático: “tudo dentro da essência divina”, diz.

No bairro Vila Samarco, reside o poeta Bernardino Ferreira, de 73 anos. Ele é o autor do livro “O encontro das águas”, lançado em 1995, composto de vinte e nove escritos, em três gêneros literários: poema, prosa e crônica. “Reuni vários textos que permeavam meu imaginário e, com a ajuda de amigos que também compartilham do gosto pela escrita, nasceu “O encontro das águas”, recorda-se.

Bernadino ainda diz que seu primeiro livro tem a missão de trazer mensagens de fé e esperança, que alimentam um futuro melhor e de confiança no povo brasileiro. Mas gosta de destacar mesmo a sua admiração por Anchieta, expressado nas páginas da obra. “Sobretudo, traz um relato muito especial sobre as terras de Anchieta, essa cidade tão linda e abençoada, lugar que eu escolhi para morar e criar a minha família”.

O autor adotou a cidade de coração, mas ele é mineiro e sua procedência é da cidade de Rio Vermelho. Veio para Anchieta em 1983, para trabalhar como caldeireiro na Samarco Mineração.

Bernardino, tal como seus conterrâneos, tem amor pela poesia desde a mocidade. O que lhe motiva a escrever são as inspirações vindas do cotidiano, dos afetos e das relações interpessoais, além de gostar de falar sobre as crianças, a natureza, as pessoas e as situações.

“ Gosto de escrever sobre tudo que, de certa forma, me atravessa a alma. A poesia é sobre tudo o que atravessa a alma e o coração. Que coloca os sentidos em riste e provoca a imaginação”, pondera.

Ferreira diz que não lançou outras publicações depois de seu primeiro livro. Mas deixa uma expectativa no ar. “As coisas que tenho vivido e escrito ainda estão guardadas comigo. Esperando o tempo certo do nascimento para o público”, finaliza.

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