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Cachoeirense larga emprego para se dedicar à construção de mini caminhões

José Carlos Costa, 53 anos, mais conhecido por JC Mini Truck, tem um hobby desde 2015. Mas para se dedicar a ele, largou um emprego que consumia muito tempo para não ficar preso até tarde e poder se dedicar ao seu novo prazer.

Antes do novo hobby o seu passatempo para desestressar era apenas viajar de moto com a esposa, inclusive para a casa da filha em Juiz de Fora.

Agora aliou este prazer à construção de caminhões em miniatura e nos últimos seis anos está se dedicando à construção de um protótipo de um modelo truck, que tem 5,5 metros de comprimento e 1,90 metro de altura.

É o próprio JC que faz os projetos no computador antes de dar início à construção de seus mini carros. E se tem uma coisa que não pode ser dito sobre o seu passatempo é que ele seja barato.

O mini caminhão truck ainda está sem a carroceria e outros acabamentos, mas já foram investidos R$ 42 mil. “A carroceria custa R$ 20 mil, mas eu ganhei  da JS Carrocerias”, conta.

Quanto à demora para finalização do caminhão truck, o homem diz que se deve ao fato de não ter oficina própria e depender do serviço de várias oficinas, entre elas de mecânica e de lanternagem.

“Cada área de trabalho é numa oficina diferente. Senão estaria pronto. Numa oficina própria esse prazo ficaria entre três e quatro meses. Mas estou quase chegando lá”, ressalta.

 

Pandemia e alta de preços

José Carlos frisa também que tudo ficou parado durante os dois anos de pandemia, o que atrapalhou em todos os sentidos. Além de ficar parada por motivo de saúde, muita gente não estava podendo fazer nada por causa do ‘fique em casa’.

Mas o homem conta que existe um problema ainda mais sério: o custo da matéria prima. “Tudo subiu mais de 150%. Então não tive como manter o ritmo. O último pneu do caminhão truck custou R$ 317 cada um. E são 13 pneus. Mesmo não encontrando novos e comprando reformados, é um preço muito alto. Mas estamos indo”.

JC diz que o projeto das rodas sofreram alteração. As primeiras, que chegaram a ser confeccionadas, eram em alumínio, mas ficaram muito pequenas quando a cabine foi colocada. “Apesar de ter investido R$ 4,6 mil, foram encomendadas novas peças com o diâmetro da roda do gol”, relata.

Ele diz que começou tudo de novo, fabricando aro, pneu, que inclusive é sem câmara de ar. “Peguei um projeto mais barato agora. A roda do Gol, que é aro 13, e mandei cortar no formato do aro do caminhão. Ele tem um relevo para fora. Levei na fundição, no torno, para mandar cortar e ficar no formato da roda do caminhão”.

Uma das peças adaptadas por José Carlos foi um mini buggy, que deu de presente ao neto aos seis anos de idade. O veículo estava muito velhinho, mas teve a lataria reformada, e foram incluídos freio nas duas rodas (só tinha em uma), buzina e faróis.

O neto hoje tem 11 anos e pediu ao avô que confeccionasse uma placa do Mercosul, no que foi prontamente atendido. A peça contém as iniciais do nome, bem como da cidade de Rio Novo do Sul. Os números são da data de aniversário do menino.

 

Ansiedade

O fabricante do mini caminhão conta que está muito ansioso e estressado. Principalmente porque os amigos já debocham dele perguntando quando esse carro ficará pronto.

“Reformei o buggy para desestressar. Mas não vejo a hora desse caminhãozinho ficar pronto. Mas graças a Deus está tudo pago. Pretendo terminar logo para acabar com essa fadiga”.

Tão logo o caminhão fica pronto, jogará vídeo em um canal que está sendo criado no Youtube para tentar capitalizar e recuperar os recursos investidos. “Quero que tudo fique perfeito”.

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