A polícia prendeu neste domingo (11) o homem suspeito de matar a mulher e os três filhos dela no sábado no interior de Castelo, no Sul do Estado.
Fabiano Alves, de 43 anos, foi conduzido ao DPJ de Cachoeiro de Itapemirim e posteriormente para o Centro de Detenção Provisória (CDP).
De acordo com a polícia, a suspeita é que o acusado tenha utilizado um objeto contundente, como por exemplo, uma marreta, para matar pelo menos duas das vítimas.
Morreram no incêndio Roseane Carlos Seabra, 41 anos, e seus filhos, Wellington, de 22, Eduarda, 17 e Crislaine de 8.
De acordo a Polícia Civil, logo de imediato as circunstâncias estavam apontando para homicídio, já que as vítimas estavam com lesões na cabeça.
“Também chamou atenção o fato de o companheiro estar sumido, que seria F.A, de 43 anos de idade” , destacou a Polícia Civil.
A Polícia Civil não informou o nome do suspeito, apenas suas iniciais, mas o jornal já tinha o nome do marido de Roseane e só precisava confirmar se ele seria de fato o suspeito detido.
Os corpos foram encaminhados para o Departamento Médico Legal (DML) de vitória. Três deles já foram examinados e um foi encaminhado para a antropologia, por estar muito carbonizado.
Dos três corpos examinados, dois tiveram como causa mortis ‘ação contundente na cabeça’, ou seja, não morreram em decorrência do incêndio.
O terceiro corpo examinado ainda não teve causa mortis definida, e exames complementares serão realizados. Os laudos ainda não ficaram prontos.
Ainda, segundo a Polícia Civil, logo após o crime, a Polícia Militar recebeu informações sobre o suspeito, que foi localizado no domingo. Foi feito contato com o delegado de Castelo, que interrogou o companheiro de Roseane, e representou por sua prisão, sendo expedido mandado de prisão preventiva.
“A prisão de F. A. foi emitida pelo fato de ele ter entrado em contradições em seu depoimento, por ter evadido logo após o suposto incêndio”, informou a Polícia Civil.
A PC também ressaltou que havia relatos de que sua companheira estava pedindo a separação e ele não estaria aceitando.
A delegacia de polícia de Castelo concluirá o inquérito e encaminhará para o Ministério Público.