Uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) será construída pela Prefeitura de Cachoeiro no bairro Agostinho Simonato, no terreno da antiga escola municipal “Raul Sampaio Cocco”, desativada em 2015.
Segundo a Prefeitura, foi encaminhado ao governo estadual, neste mês, a documentação solicitando a inserção desse investimento no Plano Decenal de Atenção Primária à Saúde (Plano SUS APS +10), no eixo de infraestrutura.
O secretário municipal de Saúde, Alex Wingler diz que o objetivo é garantir melhor e mais humanizada estrutura de atendimento aos moradores da região, em uma edificação própria e moderna, já que atualmente a UBS do Agostinho Simonato funciona em imóvel alugado pela Prefeitura.
“Também será possível ampliar a assistência oferecida, garantindo duas equipes de saúde da família no local”, explica Wingler.
O secretário destaca que outros prédios escolares desativados há anos ganharam novos usos, garantindo mais serviços públicos à população.
Um exemplo é o imóvel da antiga Emeb “Dr. João de Deus Madureira Filho”, no bairro Rubem Braga. Desativado desde 2015, ele foi cedido ao governo estadual para implantação do Centro de Referência das Juventudes (CRJ), inaugurado em março deste ano. O espaço oferece cursos, oficinas de geração de renda e outras atividades gratuitas para jovens de 15 a 24 anos daquela região.
Na última sexta-feira (27), foi sancionada a lei que oficializou a extinção dessas e de outras 22 unidades de ensino que, à exceção de duas, tiveram suas atividades paralisadas de 2005 a 2015, em função de medidas de reorganização da rede municipal de ensino e por outros motivos.
Ao longo de todos esses anos, a maioria dos imóveis voltou a ficar sob responsabilidade de seus proprietários. Os prédios próprios foram cedidos para associações de moradores e secretarias municipais ou incorporados por outras unidades de ensino.
Depois de 2015, foram desativadas as Emebs “Coutinho” e “Mário Augusto Rocha”. A primeira foi incorporada à “Profa. Cibélia Teixeira Zippinotti”, em 2018.
A segunda precisou ser desativada, em 2020, em virtude da desocupação da Ilha da Luz, necessária para construção do Parque Urbano no local – todos os seus alunos foram remanejados para escolas na mesma região geoescolar.
“A lei sancionada recentemente veio apenas tornar oficial que essas 24 escolas deixaram de existir. É um ato que não traz prejuízo à oferta educacional. Todos os prédios pertencentes ao município estão sendo usados ou têm destinação encaminhada”, frisa a secretária municipal de Educação, Cristina Lens