A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou, na quinta-feira (30), a Operação Atena, que reforça o policiamento nas rodovias federais que cortam o Rio de Janeiro.
Esse reforço foi estendido a rodovias federais do Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo, estados que fazem divisa com o Rio de Janeiro, além de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que fazem fronteira com Argentina e Paraguai.
Nessas regiões, a PRF intensificará a fiscalização de pessoas e veículos para identificar possíveis integrantes de facções criminosas que tentem deixar o país pela chamada Tríplice Fronteira.
A medida foi adotada dias após as mortes provocada pela Polícia Militar fluminense, que deixou 121 pessoas mortas em diferentes comunidades do estado após confrontos com traficantes no Complexo do Alemão e da Penha.
A ação está sendo chamada de chacina porque vários moradores da comunidades sem ligação com o tráfico foram mortas.
Segundo dados oficiais, este é o maior número de mortes em uma única operação policial da história do país.
Diante da repercussão nacional e internacional do episódio, o governo federal decidiu ampliar a presença de forças de segurança em rodovias e divisas.
O objetivo é prevenir novas ações violentas e conter possíveis fugas de integrantes de facções criminosas.
Segundo nota divulgada pela PRF, a operação tem prazo indeterminado e conta com efetivo deslocado de outros estados.
Esse efetivo vai atuar tanto na prevenção e enfrentamento de crimes quanto na manutenção da fluidez do trânsito.
De acordo com a corporação, a atuação se baseia em policiamento orientado por inteligência, com análise e compartilhamento de informações entre forças federais, estaduais e municipais.
A estratégia busca aumentar a eficiência das abordagens e das fiscalizações, em um momento de forte tensão e cobrança por respostas à escalada da violência no Rio de Janeiro.
A Operação Atena representa mais um capítulo da mobilização nacional em torno da crise de segurança pública no estado.
Isso porque o enfrentamento ao tráfico e as mortes em massa voltaram a expor a fragilidade das políticas de segurança e a ausência de coordenação entre os diferentes níveis de governo.
👉 Receba as notícias mais importantes do dia direto no seu WhatsApp!
Clique aqui para entrar no grupo agora mesmo
✅









