Em um ano marcado por transformações econômicas, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) se destaca ao atingir um resultado recorde de R$ 76 milhões em 2023.
O atendimento aos municípios do sul do Estado, por meio da linha Desenvolve ES, resultou em desembolsos notáveis de R$ 108 milhões.
O número foi anunciado nesta quarta-feira (24), pelo vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, e pelos diretores do banco capixaba, liderado pelo diretor-presidente, Marcelo Barbosa Saintive.
“Estamos extremamente animados com os resultados alcançados em 2023. Essa conquista é a confirmação de que estamos no caminho certo iniciado pelo governador Renato Casagrande, consolidando o Bandes como um potencial ativo estratégico. O banco, agora mais do que nunca, ganha tração e concentra seus esforços no crédito voltado para investimentos”, destacou o vice-governador Ricardo Ferraço.
“Essa conquista valida e fortalece nossa missão de ser um catalisador do desenvolvimento econômico sustentável do Espírito Santo. A marca de R$ 76 milhões representa bons números, mas também o empenho incansável da equipe do banco”, ressalta o diretor-presidente do Bandes, Marcelo Barbosa Saintive.
Contribuição para a economia regional
Os números resultaram na diversificação da carteira de crédito do banco, com 34 municípios capixabas atendidos pelos financiamentos do Bandes, que chegaram a R$ 110 milhões na Grande Vitória e outros R$ 138 milhões no interior do Estado, possibilitando a geração e manutenção de mais de oito mil empregos.
A atuação de destaque registrou recordes de desembolsos para Inovação e Turismo. Com investimentos em inovação triplicados em relação ao ano de 2022, o banco se destaca como o quarto maior em desembolsos no Brasil e o segundo no Sudeste, com R$ 72 milhões contratados em 2023, pelas linhas da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Outra conquista relevante foi a retomada do limite com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na maior operação da história, de R$ 46 milhões, além da destinação de outros R$ 11 milhões para a linha Fungetur (Fundo Geral do Turismo).
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👉 Entrar no GrupoCom a linha Desenvolve ES, principalmente, o Bandes desembolsou R$ 108 milhões na região sul capixaba. Mais da metade desses financiamentos foram destinados para a indústria, em investimentos de capital fixo na aquisição de máquinas e equipamentos, ampliação da estrutura produtiva e a ampliação de plantas industriais.
“O atendimento aos municípios do sul do Estado, por meio da linha Desenvolve ES, resultou em desembolsos notáveis de R$ 108 milhões. Contudo, ao observar essa demanda crescente, fica evidente que temos potencial para operações ainda mais expressivas”, complementou Ricardo Ferraço.
Novas fontes e crédito mais célere para 2024
O Bandes fortaleceu parcerias estratégicas, triplicando os investimentos em inovação em colaboração com a Finep, e busca ampliar o seu limite para inovação em R$ 200 milhões em 2024.
Para este ano, o banco do desenvolvimento capixaba anuncia planos de disponibilizar uma carteira de crédito de R$ 670 milhões.
A busca por novas fontes de recursos inclui uma captação de US$ 50 milhões com o New Development Bank (NDB) para programas de infraestrutura sustentável, demonstrando o compromisso contínuo com o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo.
Crescimento sustentável da carteira de crédito
O banco se consolida como uma das principais fontes de financiamento de longo prazo no Estado, direcionando seu foco de atuação para o fortalecimento regional. Com a expansão da carteira de crédito, o banco elevou o tíquete médio para R$ 1 milhão, ampliando os financiamentos para investimentos e impulsionando o crescimento de 123% na concessão de crédito registrada em 2023.
Outro número relevante em 2023 foi o aumento do Patrimônio Líquido para R$ 435 milhões, o que permite o incremento da carteira de crédito da instituição e a captação de recursos com outros bancos internacionais para fomentar mais empresas no Estado. A conquista do índice de inadimplência de 1,8%, o mais baixo em dez anos e abaixo da média nacional, também consolida a eficiência nas práticas de gestão de risco da instituição.